δῆμος (Demos) κράτος (Kratos) - O Governo do Povo

O Luís ganhou as eleições tal como tinha previsto assim como também previ a débâcle histórica socialista do bloquista Pedro Nuno Santos e do seu partido satélite Bloco de Esquerda que se quedou representado unicamente pela senhora que odeia os ricos e os queria taxar a todos.
O Livre e o seu ideólogo bem falante não ganhou 1 (como vaticinei) mas 2 deputados, tendo sido o único vencedor à esquerda bem como o PCP que ganha sempre, mesmo quando perde da forma clamorosa como perdeu, pois a luta de classes dura e é eterna.
Quanto aos Liberais, mantêm a sua irrelevância política no parlamento apesar do deputado extra e mais 18 mil votos a nível nacional, que nem dá para aquecer o ego do Luís para os equacionar na sua grande coligação com o defunto CDS, já purificada do representante da monarquia, por ter mais deputados do que os zurros todos juntos incluindo se contarmos com a deputada do PAN, que manteve o tacho parlamentar para mal dos pecados coletivos de todos nós carnívoros.
Onde errei de forma flagrante foi não ter vaticinado a grande e histórica vitória do André Ventura, que pelo segundo ano consecutivo fez estremecer, desta vez como nunca, os alicerces do regime. Um Partido com uma massa de gente cada vez maior, muito mais bem organizada e formada do que alguma vez os outros partidos possam ter pensado ser possível, e que se prepara para arrancar um tsunami de emoções por esse País fora nas eleições autárquicas que se avizinham. Tenhamos esperança que o André tenha conseguido expurgar todos os ladrões de malas, os pedófilos confessos, os condutores embriagados e tantos outros que por lá se devem ter infiltrado e que não auguram nada de bom. Esperemos que os tope a tempo e limpe o partido, mas temo que isso não vá acontecer por o homem não ser omnipresente. Previnam-se desde já os outros partidos, que se pensam que por o André não poder ir a todas, o Tsunami Autárquico não vai acontecer…
Mais uma vez o Povo falou e a Democracia venceu porque a Democracia vence sempre, seja qual for o resultado – Demos Kratos!
Estou muito confiante na resiliência da nossa Democracia e de que os riscos vaticinados por toda a imprensa poluída por tantos esquerdistas não tem razão de ser. Afinal de contas sobrevivemos a uma geringonça que nos ia arrastando a todos para o declínio e que foi terminada felizmente, e a propósito da ambição do atual Presidente do Conselho Europeu, por um paragrafo do Ministério Público há pouco mais de 1 ano.
O PSD ganhou, e o Luís em primeiro lugar, que manteve a cabeça no lugar, apresentou-se muito sobriamente com a lição estudada e concentrou-se na obra feita em 11 meses, nos benefícios que trouxe pela pacificação das lutas e reivindicações de todas as classes e mais algumas, com exceção da CP como escandalosamente vimos neste período eleitoral e que deve ter custado o deputado ao PCP, e tem neste momento uma maioria maior (menor), para poder Governar em paz pelo menos até ao principio de 2027, altura em que o Chega com certeza voltará a atacar.
Terá pois, pela frente aproximadamente uns 18 meses para cumprir o programa da AD de forma a colocar o país novamente a crescer, a baixar como prometido os impostos, a controlar a despesa e a reformar o Estado, mas sobretudo a por cobro à imigração ilegal, iniciar a deportação dos indocumentados que pululam e causam pudor e temor e em alguns casos pânico por esse país fora e desta forma retirar combustível ao Chega, causa major responsável pelo crescimento exponencial do Partido. Poderá pois fazê-lo com ou sem a ajuda dos Liberais, embora seria bom conselho “roubar” sem embaraço muitas das ideias deles, de forma acelerar mais rapidamente o crescimento desta grande Nação.
Quanto ao Chega terá de ser muito inteligente, o que duvido que possa acontecer, e conter-se nas reivindicações de poder, a colocar em causa o Primeiro Ministro pelas razões que nos levaram à antecipação das eleições, e abster-se de opinar sobre as linhas vermelhas do Luís que estão traçadas do “não é não”, de forma a não colocarem em causa o diálogo que é desejável que se faça à Direita, traçando invés, as suas linhas vermelhas ao PSD de não cair na tentação do Centrão com o moderado novo Secretário Geral do PS, caso o Sérgio Sousa Pinto não se resolva duma vez por todas a candidatar-se ao lugar.
Os Arautos da desgraça já preconizam um regresso aos tempos doidos da primeira república, em que até pistolas entravam no parlamento, tal era a paixão sectária dos seus primeiros protagonistas que apenas viam inimigos nos que contra argumentavam com igual paixão as suas visões.
Hoje os tempos evoluíram, e embora o histrionismo do Chega faça lembrar um pouco esses tempos descritos pelos relatos históricos dessa altura, ao PSD caberá não cair na tentação de os rotular, de os ostracizar e de os contrariar o tempo todo, pois apenas dará mais força ao Chega tal como fez o sectarismo apaixonado do nosso querido e inteligentíssimo Ricardo Araújo Pereira ao recusar convidar para o seu programa o André Ventura.
Afinal o Luís só ganhou mais 11 deputados e mais 140 mil votos (contando com a Madeira) e o Chega mais 10 deputados e 268 mil votantes.
Esperemos que esta legislatura possa ser uma oportunidade que não devemos desperdiçar para expurgar finalmente da administração pública os resquícios do Gonçalvismo, centralizador, e quase comunista que ainda impera na nossa organização administrativa e possamos trabalhar para simplificação do Estado, para a diminuição da Despesa Pública, para a privatização de todas as empresas na esfera da Parpública que não têm razão de estar na esfera do Estado como a CP e a TAP, numa grande agenda reformista, catalisadora do empoderamento do individuo, na diminuição da carga fiscal opressiva, incluindo o IVA, o IRS, o IRC e suas derramas e as milhentas de taxas e taxinhas que nos corroem a todos.
Está nas mãos do Luís dar o exemplo ao dialogo institucional sincero e frutífero e esperemos que o Nosso Almirante possa chegar na altura certa para dar uma ajuda ao Rumo e Norte a este nosso País que tanto amamos e queremos bem
Viva La Libertad Carago!
observador