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Satélites criam primeiro eclipse solar artificial

Satélites criam primeiro eclipse solar artificial

Um eclipse solar total ocorre, em média, uma vez a cada 18 meses. No entanto, desde março deste ano já ocorreram 10, simulados por dois satélites que, através de um voo preciso, têm conseguido criar eclipses solares artificiais a dezenas de milhares de milhas acima da Terra.

As imagens partilhadas pela Agência Espacial Europeia mostram o trabalho dos dois satélites europeus da missão Proba-3, lançada no final do ano passado: a 150 metros de distância um do outro, um satélite bloqueia o sol como a lua faz durante um eclipse total natural enquanto que o outro aponta o telescópio para a coroa, a atmosfera exterior do sol que forma uma auréola de luz. Este posicionamento é conseguido de forma autónoma através de navegação GPS, localizadores de estrelas, lasers e ligações de rádio.

Foi assim que desde março já conseguiram criar 10 eclipses solares artificiais. Segundo Andrei Zhukov, do Observatório Real da Bélgica, o eclipse mais longo durou cinco horas e o objetivo agora é “aumentar o tempo de observação para seis horas em cada órbita”, afirmou.

Durante a missão de dois anos, Andrei Zhukov prevê a produção de uma média de dois eclipses solares por semana, num total de cerca de 200, o que resulta em mais de 1000 horas de totalidade. Já durante um eclipse total natural, a lua alinha-se perfeitamente entre a Terra e o sol apenas durante alguns minutos.

O que torna esta missão única, disse Zhukov, é o facto de o disco de proteção solar e o telescópio estarem em dois satélites diferentes e, portanto, muito afastados. A distância entre estes dois satélites dará aos cientistas uma melhor visão da parte da coroa mais próxima do Sol.

observador

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