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Está na hora de falar em Vitinha para Bola de Ouro

Está na hora de falar em Vitinha para Bola de Ouro

A certa altura da temporada, e com a Liga espanhola circunscrita à luta entre Barcelona e Real Madrid pelo título, o Atl. Madrid foi jogando quase como se estivesse numa pré-temporada em testes. Geriu jogadores, foi tentando trabalhar outras nuances táticas e movimentos, andou sem grande preocupação até à confirmação do terceiro lugar. Diego Simeone, que na última época teve um enorme balão de oxigénio quando muitos iam apontando para um fim de ciclo, não se mostrava preocupado. Nem sempre o admitiu de forma direta mas, perante a incapacidade de fazer muito mais numa temporada que voltou a ficar aquém do esperado, olhou para o Mundial de Clubes com uma atenção que nem todos tiveram. Problema? Começava a competição nos EUA frente ao PSG. E esse era o maior teste possível a um conjunto que poderia encaixar nos franceses.

É fácil de explicar: entre todas as equipas habituadas a andar na Liga dos Campeões, o Atl. Madrid é aquela que menos se importa com aquilo que são os números. Se tiver de jogar mais baixo, joga. Se tiver de assumir mais, assume. Se por cada 20 passes do adversário fizer dois, também não se importa. A própria forma como abordou os dois encontros com o Real nos oitavos da Champions mostrou bem como é uma equipa calibrada para se adaptar a qualquer circunstância sem medo de não ter uma grande referência individual porque o mais importante é a equipa. No entanto, às vezes nem isso chega para aspirar sequer a ser melhor.

Foi isso que voltou a acontecer. Além de toda a qualidade individual e coletiva de uma época em que o maior segredo foi a forma como Luis Enrique conseguiu trabalhar a equipa, o PSG respira confiança por tudo o que é sítio, gere como quer os encontros e pode ter nesta prova um grande adversário chamado físico, tendo em conta que depois da longa temporada ainda houve provas como a Liga das Nações. O resultado foi diferente, o tipo de jogo foi o mesmo: os franceses começaram o Mundial de Clubes como tinham acabado a época na Liga dos Campeões, mostrando total superioridade em campo e saindo com um triunfo tranquilo que voltou a ter Vitinha como unidade fulcral, desta vez com um golo num jogo em que encheu o campo.

Julián Álvarez, numa tentativa de remate de longe num livre direto que passou perto do poste da baliza de Donnarumma, deixou o primeiro sinal de perigo logo no terceiro minuto mas seria sol de pouca dura num Rose Bowl a escaldar que teve sempre o PSG a manter-se fiel à forma de jogar que lhe valeu esta temporada a primeira vitória de sempre na Liga dos Campeões: controlo em posse, zonas de pressão bem definidas desde o último terço com a defesa subida e domínio dos momentos de jogo entre sair em transições ou ficar com bola. De forma natural, era uma questão de tempo até a vantagem cair para os franceses, com Fabián Ruíz a inaugurar o marcador num remate de fora da área que começou numa recuperação em zona alta de João Neves (19′) e o 2-0 de Vitinha nos descontos da primeira parte após um remate perigoso de Griezmann, com uma saída rápida a colocar o português na carreira de tiro em zona central para o golo (45+1′).

Uma chapada de esquerda ???? Fabián Ruiz

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É começar a escrever em letras bem grandes: VITINHA ????

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O segundo tempo manteve as mesmas características, com Kvaratskhelia a ficar perto do golo que fecharia as contas sobre o vencedor da partida num remate em arco desviado por Oblak para a trave (49′), mas o susto com um lance em que Julián Álvarez marcou mas o VAR indicou uma falta de Koke sobre Doué no início da jogada acabou por funcionar como despertador para um PSG que estava demasiado confiante na vantagem que tinha (57′). Sorloth ainda teve uma oportunidade incrível falhada na pequena área quando o Atl. Madrid já jogava reduzido a dez por expulsão de Lenglet (78′) mas o resultado só voltaria a mexer perto do final do jogo, com Mayulu a aproveitar uma segunda bola mal aliviada na área para rematar para o 3-0 (87′) e Kangin Lee a ter a oportunidade de marcar de penálti após mão de Le Normand para o 4-0 (90+7′).

???? Tu és o VAR: Falta ou o golo de Alvarez não devia ter sido revertido por este lance?

▫️ Decisão foi anular o golo após verificar o VAR.@FIFACWC | 14 Junho – 13 Julho | Vê todos os jogos grátis em https://t.co/fpfuiyAgee | #FIFACWC #TakeItToTheWorld???? Todos os jogos em… pic.twitter.com/p2Etifw0c5

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Duplo amarelo para Lenglet ????‍????@FIFACWC | 14 Junho – 13 Julho | Vê todos os jogos grátis em https://t.co/fpfuiyzIoG | #FIFACWC #TakeItToTheWorld???? Todos os jogos em direto e exclusivo na app DAZN. pic.twitter.com/nXLxfYaB7F

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Até eu, Sørloth ???? É mesmo caso para reagir assim, Simeone@FIFACWC | 14 Junho – 13 Julho | Vê todos os jogos grátis em https://t.co/fpfuiyzIoG | #FIFACWC #TakeItToTheWorld???? Todos os jogos em direto e exclusivo na app DAZN. pic.twitter.com/uFVbqu6BWu

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Más decisões atrás de más decisões e Mayulu ⚽

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Kang-in Lee fechou o resultado ????

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A pérola
  • Mais uma exibição imperial, a encher o campo e a pautar os ritmos de jogo do PSG entre as transições rápidas e controlo em posse, outro golo em cima do intervalo que quase sentenciou o vencedor. Depois das emoções da conquista da Liga das Nações, Vitinha regressou ao conjunto de Luis Enrique, teve mais destaque do que consegue ter na Seleção e acabou como o MVP da partida, numa regra que se prolonga da Liga dos Campeões para os EUA. O médio, provavelmente um dos melhores do mundo na atualidade na sua posição, não tem a magia de Lamine Yamal no 1×1, não marca os golos de Kylian Mbappé e não decide no último terço como Dembélé, mas não estará na hora de falar na Bola de Ouro?
  • Tudo se podia resumir a uma conversa com Mayulu e Zaire-Emery depois do 3-0 marcado nos minutos finais: João Neves, um “miúdo” que chegou ao PSG esta temporada e ganhou a Liga dos Campeões e a Liga das Nações entre todos os títulos franceses, chamou os companheiros e explicou posicionamentos que deveriam seguir mesmo com o resultado “fechado”. O médio pode não aparecer tanto no jogo como Vitinha e pode não marcar tanto como Fabián Ruíz mas é cada vez mais determinante na manobra da equipa, com e sem bola. Mesmo não tendo intervenção direta em nenhum dos golos, a génese do 1-0 e do 3-0 estão em ações que o internacional português teve e que foram determinantes no resto.
  • Com este triunfo, até pela margem do mesmo, o PSG tem pé e meio na fase seguinte, ao passo que o Atl. Madrid perde margem para os dois encontros que restam no grupo. Tudo ficará mais claro depois do Botafogo-Seattle Sounders desta madrugada, havendo (ou não) uma equipa que se junte à formação francesa na liderança do grupo para “explicar” o resto das contas do grupo B do Mundial de Clubes.
  • O Atl. Madrid é conhecido como uma equipa que pode não marcar muitos golos mas que também é complicado de descontruir em termos defensivos, tendo um dos melhores guarda-redes da atualidade na baliza como é Jan Oblak. No entanto, os tempos de Diego Simeone e os alicerces nos quais monta as suas equipas nos colchoneros parecem cada vez mais datados. Não basta mudar de jogadores para fazer um Mundial de Clubes ou uma temporada de 2025/26 diferente para melhor e depende do treinador argentino perceber que terá de dar uma volta para poder recolocar o clube a lutar por títulos.
observador

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