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Museu de Lagos e comunidade escolar deram vida à Aldeia da Senhora do Forte

Museu de Lagos e comunidade escolar deram vida à Aldeia da Senhora do Forte

A Aldeia da Senhora do Forte, patente no Núcleo Dr. José Formosinho do Museu de Lagos, fez 32 anos e a autarquia, com o apoio da comunidade lacobrigense, preparou a devida homenagem de aniversário, no sábado, dia 21 de junho.

Trata-se de uma maqueta nascida da imaginação e da arte de Pedro Pacheco dos Reis (1942-2014), oferecida ao Museu de Lagos em junho de 1993.

Desde esse ano, a obra encontra-se em exposição permanente no Museu, reunindo à sua volta um grupo de amigos, cada vez mais numeroso a cada ano que passa, que garante a vivacidade do seu propósito e valores.

Nela encontram-se representados os principais aspetos da vida em comum, com destaque para os direitos que definem a civilização, tais como o direito à instrução, à educação, ao trabalho, à habitação, à saúde, ou ao lazer.

De forma a mantê-la «viva», o Museu de Lagos dinamiza anualmente o projeto «Sonhadores da Cidade», dirigido às escolas do concelho, criando espaços para que as crianças aprendam a observar, a conhecer, a sonhar, a ter voz e a transformar a sociedade em que vivem, formando-se cidadãos de plenos direitos e deveres.

No ano letivo que agora findou, foram duas as turmas envolvidas no projeto: no Agrupamento de Escolas Júlio Dantas, a turma 24, sala 2 da EB1/ JI de Santa Maria, sob a responsabilidade da Educadora Maria Belchior Mestre; e, no Agrupamento de Escolas Gil Eanes, o 2.º D da Escola Básica da Ameijeira, sob a responsabilidade da Professora Isabel Figueiras, apoiadas pelas respetivas comunidades educativas.

O Museu de Lagos e a comunidade celebraram os 32 anos da Aldeia da Senhora do Forte, maqueta nascida da imaginação e da arte de Pedro Pacheco dos Reis.

Em atividades ajustadas ao nível de desenvolvimento de cada grupo, as crianças tiveram oportunidade de conhecer e de explorar o Museu e de descobrir a maqueta da Aldeia da Senhora do Forte e o seu autor.

As crianças foram desafiadas a conhecer, pelo seu pé e olhar atento, as ruas da sua cidade e a imaginar sonhos que transformem os espaços que habitam em lugares melhores e mais belos.

Do exercício da imaginação à ação, a voz das crianças foi ouvida por Hugo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Lagos, que as recebeu em audiência, querendo saber como pode melhorar o espaço público a partir do olhar da infância.

O Museu de Lagos e a comunidade celebraram os 32 anos da Aldeia da Senhora do Forte, maqueta nascida da imaginação e da arte de Pedro Pacheco dos Reis.

A cartografia destes sonhos no concelho de Lagos foi apresentada à comunidade pelas próprias crianças e suas famílias na exposição inaugurada no dia da festa do 32.º aniversário da Aldeia, realizada no largo da Igreja de Santo António e Rua Henrique Correia da Silva.

A contadora de histórias Cristina Taquelim juntou-se à festa, trazendo por companhia o menino Franquelim, habitante da rua Direita n.º 9 da Aldeia da Senhora do Forte e personagem principal do livro «Na minha rua mora o mundo inteiro», imaginado de propósito para esta ocasião.

De sons e vozes vibrantes, deram provas o Grupo Coral de Lagos e a Banda da Sociedade Filarmónica Lacobrigense 1.º de Maio que trouxeram ao largo «muita música, de graça / para o povo apreciar», com letra e música de Pedro Pacheco dos Reis.

A festa acabou com a entrega de diplomas aos novos Amigos da Aldeia da Senhora do Forte, pelas mãos de Cristiano Cerol, editor da «Gazeta da Senhora do Forte», cofundador do Grupo de Amigos da Aldeia, e com a partilha do bolo de aniversário «da mais real de todas as aldeias imaginárias».

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