Sintra precisa de futuro. Marco Almeida é o futuro

Este ano pode bem ser o ano que inaugura um novo ciclo na vida do concelho de Sintra e encerrar o que perdurou durante os últimos 12 anos. Sintra foi governada por um PS mais preocupado em ser o “bom aluno” do que em assumir riscos que se lhe exigiam em prol do desenvolvimento do concelho e do bem-estar dos seus munícipes. Neste balanço, a Câmara Municipal de Sintra preferiu apresentar um saldo milionário nas contas bancárias a investir na governação do Município. Com mais de 300M€, reflexo de anos de falta de investimento em infraestruturas e equipamentos públicos, os sintrenses perderam qualidade de vida.
Ao fenecimento da qualidade de vida dos sintrenses, Sintra perdeu relevância. Do segundo município mais populoso do país esperava-se uma responsabilidade sentida e uma participação acrescida no desenvolvimento da Área Metropolitana de Lisboa e no país. É ao PS que se pode marcar esta falta de comparência.
Mesmo uma das maiores promessas deste executivo socialista — a construção de um novo hospital — só agora, e na esperança de que tudo corra bem, é que a sua abertura está à vista. Um equipamento essencial para a população foi transformado num projeto eternamente adiado, expondo a incapacidade da atual governação socialista em cumprir prazos e necessidades básicas da nossa comunidade e em coordenar-se com o poder central, mesmo quando partilhavam a mesma cor política. Preocuparam-se mais em privilegiar a propaganda do que os nossos cidadãos. De tal forma que, onde antes esteve demora, apareceu agora a pressa de exibir a conclusão das obras.
Mas não é só. Onde faltou investimento, sobraram problemas.
Na mobilidade, temos problemas na linha de Sintra à falta de soluções na Carris Metropolitana. O congestionamento rodoviário na IC19, alvo de reclamações diárias. O trânsito no município que é incorrigível sob esta gestão, desde o parqueamento à mobilidade condicionada. A sobrecarga turística e a falta de um plano eficaz de mobilidade, com congestionamentos constantes, dificultando a vida dos sintrenses. As infraestruturas em Sintra que carecem de requalificação.
No desenvolvimento urbano onde sobra desordem. A habitação com o aumento dos preços e o êxodo para concelhos vizinhos, fica à vista a ausência de uma política eficaz de habitação acessível e incentivos para novos projetos imobiliários. A segurança, outra área negligenciada que, apesar dos apelos da oposição (PSD) e da população para a implementação de um sistema de videovigilância, pouco ou nada foi feito nos últimos mandatos. Ainda neste domínio, em 2021, foi anunciada a instalação de 143 câmaras de videovigilância no concelho, mas a sua efetiva implementação continua por executar.
O futuro de Sintra tem de ser de desenvolvimento, crescimento e modernização, pois nós, sintrenses, queremos um concelho mais dinâmico, onde os investimentos sejam feitos com estratégia e visão e onde a qualidade de vida de quem cá vive esteja no centro das políticas públicas. As contas bancárias da Câmara não servem para exibição de virtude, mas para sustentar a transformação de Sintra num exemplo de desenvolvimento sustentável e inovador.
Está na hora de deixarmos de ouvir os sintrenses dizerem que querem um município como Oeiras, Cascais ou Mafra. Sintra tem de ser um lugar onde as pessoas possam viver com qualidade. É necessário um plano sério e objetivo da Câmara Municipal de Sintra para aumentar a oferta de habitação, incentivando a construção e reabilitação de imóveis para garantir que os sintrenses possam continuar a viver no concelho.
O turismo é uma mais-valia para Sintra, mas precisa de ser gerido com inteligência. É fundamental equilibrar a atração de visitantes com a preservação do património e a qualidade de vida dos residentes. Um modelo de turismo sustentável, focado na valorização cultural e ambiental, é o caminho a seguir.
Precisamos ainda de um verdadeiro plano de mobilidade que reduza o caos no trânsito e facilite o acesso aos principais pontos do concelho.
Estamos a menos de cinco meses das eleições autárquicas de outubro. O ciclo político nacional vai continuar a mudança de 2024 com a vitória da AD – Coligação PSD/CDS nas legislativas. Uma vitória clara dos portugueses que querem que a mudança continue e competência na governação.
Em Sintra, esse desejo também se manifestou. Mas não podemos ignorar o crescimento preocupante de forças populistas como o Chega, que cresceu no concelho explorando o descontentamento legítimo de muitos, mas sem apresentar soluções reais.
Sintra não pode cair no erro de escolher entre a estagnação do PS e a radicalização sem rumo.
Marco Almeida é a escolha certa para liderar Sintra com seriedade, visão e compromisso com as pessoas. Com uma carreira dedicada à causa pública e um conhecimento profundo do território, Marco Almeida representa uma alternativa firme, competente e estável. Uma liderança próxima, preparada para governar com responsabilidade e com coragem para fazer o que é preciso.
Chegou o momento de devolver a Sintra o futuro que lhe foi negado durante os últimos 12 anos. Um futuro de desenvolvimento, de modernização e de qualidade de vida. Um futuro onde os sintrenses voltam a acreditar que vale a pena viver e investir neste concelho.
observador