Águeda no itinerário da Volta a Portugal em bicicleta

O Montejunto “substitui” a Senhora da Graça como último palco montanhoso da Volta a Portugal em bicicleta, com a 86.ª edição a apresentar um percurso profundamente renovado, desenhado quase exclusivamente para trepadores, que terão seis metas em alto. Celebrizada pelo Troféu Joaquim Agostinho, a chegada ao Montejunto reaparece com impacto no traçado da prova rainha do calendário, ao qual regressa 42 anos depois, para ajudar a definir a geral, que será conhecida após o tradicional contrarrelógio final, que conclui os 1.581 quilómetros percorridos de Maia e Lisboa, entre 6 e 17 de agosto. Na sua quarta aparição no percurso da Volta a Portugal, apresentado hoje em Lisboa e impróprio para “sprinters”, esta subida, de primeira categoria, “destrona” a Senhora da Graça, ponto final da penúltima etapa desde 2021 - não o foi na edição especial (2020), mais curta e disputada em outubro, devido à covid-19, sendo mesmo preciso recuar a 2017 para que tal não acontecesse no formato normal da prova. É esta a grande novidade de um traçado vocacionado para escaladores e “puncheurs” e que arranca com 3,4 quilómetros de prólogo na Maia, cidade que volta ao percurso 23 anos depois, mas há outras, como a inédita chegada ao Sameiro, logo na primeira etapa, onde a meta coincide com uma contagem de montanha de segunda categoria, após percorridos 162,3 quilómetros desde Viana do Castelo, que incluem uma dupla ascensão a este santuário. Conhecida como “sala de visitas” do Minho, Fafe (e o seu empinado empedrado) acolhe o final da segunda etapa, que parte de Felgueiras, percorre 167,9 quilómetros e passa pelo famoso salto, em terra batida, notabilizado pelo Rali de Portugal. Ponto final da terceira etapa e de partida da quarta, Bragança recebe pela 21.ª vez uma chegada da Volta, no caso a da mais longa desta edição são 185,2 quilómetros desde Boticas -, que é antecedida, cerca de 40 quilómetros antes, pela travessia da Serra da Nogueira, de primeira categoria. No dia seguinte (dia 8), o pelotão escalará a Senhora da Graça, com a primeira categoria do Alvão a anteceder a instalada na meta, numa quarta etapa em que os candidatos à sucessão do russo Artem Nych no palmarés dos vencedores têm de responder presente, antes de terem uma jornada mais tranquila, na ligação entre Lamego e Viseu, onde os ciclistas irão "descansar", em 12 de agosto. A caravana regressa à estrada em Águeda, cidade que recebeu o prólogo em 2024, para o início da sexta etapa, que acaba novamente a subir, no sempre difícil empedrado da Guarda, onde a meta coincide com uma contagem de terceira, antecedida de outras duas da mesma categoria e duas de segunda, a primeira das quais no Moinho do Pisco, logo ao quilómetro 19,4 dos 175,2 a percorrer na jornada. Após chegar à cidade mais alta do país, o pelotão sobe ao ponto mais alto de Portugal continental, com a sempre exigente escalada à Torre, única contagem de categoria especial de todas as edições da Volta, a aparecer em todo o seu esplendor à sétima etapa (dia 10) - são 20,1 quilómetros a subir desde a Covilhã, pela vertente das Penhas da Saúde, que culminam 179,3 quilómetros desde o Sabugal. Numa viagem de 11 etapas desde o Norte aos arredores de Lisboa - esta edição evita as sempre desgastantes, quentes e infrutíferas incursões ao Alentejo e Algarve -, a caravana enfrenta a sua maior deslocação para que Ferreira do Zêzere possa estrear-se na partida da oitava etapa (dia 11), que termina em Santarém, ausente da Volta a Portugal há mais de 30 anos. A região Oeste, “berço” de grandes como Joaquim Agostinho e João Almeida, os dois melhores voltistas nacionais de sempre, ganha um lugar de destaque à nona etapa (dia 11), que vai ligar Alcobaça à Serra de Montejunto, no Cadaval, ao longo de 174,4 quilómetros. Com passagem nalguns dos locais mais icónicos da região, a jornada irá homenagear Agostinho, aquando da passagem na cidade de Torres Vedras, antes de a chegada de primeira categoria fazer a penúltima seleção entre os candidatos, que enfrentarão o derradeiro teste nos 16,7 quilómetros planos de contrarrelógio com partida e chegada à Praça do Império. Para já, serão 15 as equipas, incluindo as três da região de Aveiro (Anicolor/Tien21, Feirense-Beeceler e Gi Group Holding-Simoldes-UDO), que vão lutar pela glória na 86.ª Volta a Portugal, com a Caja Rural a ser a única ProTeam presente - as “habitués” Euskaltel-Euskadi, Burgos-BH e Kern Pharma este ano não vêm, tal como a Vorarlberg, do vencedor de 2023 e vice no ano passado, o suíço Colin Stüssi.
As etapas da 86.ª Volta a Portugal em bicicleta: 6 de agosto, Prólogo Maia-Maia (3,4 km de contrarrelógio); 7 de agosto, 1.ª Etapa Viana do Castelo-Braga/Sameiro(162,3 km); 8 de agosto, 2.ª Etapa Felgueiras-Fafe (167,9 km); 9 de agosto, 3.ª Etapa Boticas-Bragança (185,2 km); 10 de agosto, 4.ª Etapa Bragança-Mondim de Basto/Senhora da Graça (182,9 km); 11 de agosto, 5.ª etapa Lamego-Viseu (155,5 km); 12 de agosto, dia de descanso; 13 de agosto, 6.ª Etapa Águeda-Guarda (175,2 km); 14 de agosto, 7.ª Etapa Sabugal-Covilhã/Torre (179,3 km); 15 de agosto, 8.ª Etapa Ferreira do Zêzere-Santarém (178,2 km); 16 de agosto, 9.ª Etapa Alcobaça-Montejunto (174,4 km); e 17 de agosto, 10.ª Etapa Lisboa-Lisboa (16,7 km de contrarrelógio).
O Montejunto “substitui” a Senhora da Graça como último palco montanhoso da Volta a Portugal em bicicleta, com a 86.ª edição a apresentar um percurso profundamente renovado, desenhado quase exclusivamente para trepadores, que terão seis metas em alto. Celebrizada pelo Troféu Joaquim Agostinho, a chegada ao Montejunto reaparece com impacto no traçado da prova rainha do calendário, ao qual regressa 42 anos depois, para ajudar a definir a geral, que será conhecida após o tradicional contrarrelógio final, que conclui os 1.581 quilómetros percorridos de Maia e Lisboa, entre 6 e 17 de agosto. Na sua quarta aparição no percurso da Volta a Portugal, apresentado hoje em Lisboa e impróprio para “sprinters”, esta subida, de primeira categoria, “destrona” a Senhora da Graça, ponto final da penúltima etapa desde 2021 - não o foi na edição especial (2020), mais curta e disputada em outubro, devido à covid-19, sendo mesmo preciso recuar a 2017 para que tal não acontecesse no formato normal da prova. É esta a grande novidade de um traçado vocacionado para escaladores e “puncheurs” e que arranca com 3,4 quilómetros de prólogo na Maia, cidade que volta ao percurso 23 anos depois, mas há outras, como a inédita chegada ao Sameiro, logo na primeira etapa, onde a meta coincide com uma contagem de montanha de segunda categoria, após percorridos 162,3 quilómetros desde Viana do Castelo, que incluem uma dupla ascensão a este santuário. Conhecida como “sala de visitas” do Minho, Fafe (e o seu empinado empedrado) acolhe o final da segunda etapa, que parte de Felgueiras, percorre 167,9 quilómetros e passa pelo famoso salto, em terra batida, notabilizado pelo Rali de Portugal. Ponto final da terceira etapa e de partida da quarta, Bragança recebe pela 21.ª vez uma chegada da Volta, no caso a da mais longa desta edição são 185,2 quilómetros desde Boticas -, que é antecedida, cerca de 40 quilómetros antes, pela travessia da Serra da Nogueira, de primeira categoria. No dia seguinte (dia 8), o pelotão escalará a Senhora da Graça, com a primeira categoria do Alvão a anteceder a instalada na meta, numa quarta etapa em que os candidatos à sucessão do russo Artem Nych no palmarés dos vencedores têm de responder presente, antes de terem uma jornada mais tranquila, na ligação entre Lamego e Viseu, onde os ciclistas irão "descansar", em 12 de agosto. A caravana regressa à estrada em Águeda, cidade que recebeu o prólogo em 2024, para o início da sexta etapa, que acaba novamente a subir, no sempre difícil empedrado da Guarda, onde a meta coincide com uma contagem de terceira, antecedida de outras duas da mesma categoria e duas de segunda, a primeira das quais no Moinho do Pisco, logo ao quilómetro 19,4 dos 175,2 a percorrer na jornada. Após chegar à cidade mais alta do país, o pelotão sobe ao ponto mais alto de Portugal continental, com a sempre exigente escalada à Torre, única contagem de categoria especial de todas as edições da Volta, a aparecer em todo o seu esplendor à sétima etapa (dia 10) - são 20,1 quilómetros a subir desde a Covilhã, pela vertente das Penhas da Saúde, que culminam 179,3 quilómetros desde o Sabugal. Numa viagem de 11 etapas desde o Norte aos arredores de Lisboa - esta edição evita as sempre desgastantes, quentes e infrutíferas incursões ao Alentejo e Algarve -, a caravana enfrenta a sua maior deslocação para que Ferreira do Zêzere possa estrear-se na partida da oitava etapa (dia 11), que termina em Santarém, ausente da Volta a Portugal há mais de 30 anos. A região Oeste, “berço” de grandes como Joaquim Agostinho e João Almeida, os dois melhores voltistas nacionais de sempre, ganha um lugar de destaque à nona etapa (dia 11), que vai ligar Alcobaça à Serra de Montejunto, no Cadaval, ao longo de 174,4 quilómetros. Com passagem nalguns dos locais mais icónicos da região, a jornada irá homenagear Agostinho, aquando da passagem na cidade de Torres Vedras, antes de a chegada de primeira categoria fazer a penúltima seleção entre os candidatos, que enfrentarão o derradeiro teste nos 16,7 quilómetros planos de contrarrelógio com partida e chegada à Praça do Império. Para já, serão 15 as equipas, incluindo as três da região de Aveiro (Anicolor/Tien21, Feirense-Beeceler e Gi Group Holding-Simoldes-UDO), que vão lutar pela glória na 86.ª Volta a Portugal, com a Caja Rural a ser a única ProTeam presente - as “habitués” Euskaltel-Euskadi, Burgos-BH e Kern Pharma este ano não vêm, tal como a Vorarlberg, do vencedor de 2023 e vice no ano passado, o suíço Colin Stüssi.
As etapas da 86.ª Volta a Portugal em bicicleta: 6 de agosto, Prólogo Maia-Maia (3,4 km de contrarrelógio); 7 de agosto, 1.ª Etapa Viana do Castelo-Braga/Sameiro(162,3 km); 8 de agosto, 2.ª Etapa Felgueiras-Fafe (167,9 km); 9 de agosto, 3.ª Etapa Boticas-Bragança (185,2 km); 10 de agosto, 4.ª Etapa Bragança-Mondim de Basto/Senhora da Graça (182,9 km); 11 de agosto, 5.ª etapa Lamego-Viseu (155,5 km); 12 de agosto, dia de descanso; 13 de agosto, 6.ª Etapa Águeda-Guarda (175,2 km); 14 de agosto, 7.ª Etapa Sabugal-Covilhã/Torre (179,3 km); 15 de agosto, 8.ª Etapa Ferreira do Zêzere-Santarém (178,2 km); 16 de agosto, 9.ª Etapa Alcobaça-Montejunto (174,4 km); e 17 de agosto, 10.ª Etapa Lisboa-Lisboa (16,7 km de contrarrelógio).
O Montejunto “substitui” a Senhora da Graça como último palco montanhoso da Volta a Portugal em bicicleta, com a 86.ª edição a apresentar um percurso profundamente renovado, desenhado quase exclusivamente para trepadores, que terão seis metas em alto. Celebrizada pelo Troféu Joaquim Agostinho, a chegada ao Montejunto reaparece com impacto no traçado da prova rainha do calendário, ao qual regressa 42 anos depois, para ajudar a definir a geral, que será conhecida após o tradicional contrarrelógio final, que conclui os 1.581 quilómetros percorridos de Maia e Lisboa, entre 6 e 17 de agosto. Na sua quarta aparição no percurso da Volta a Portugal, apresentado hoje em Lisboa e impróprio para “sprinters”, esta subida, de primeira categoria, “destrona” a Senhora da Graça, ponto final da penúltima etapa desde 2021 - não o foi na edição especial (2020), mais curta e disputada em outubro, devido à covid-19, sendo mesmo preciso recuar a 2017 para que tal não acontecesse no formato normal da prova. É esta a grande novidade de um traçado vocacionado para escaladores e “puncheurs” e que arranca com 3,4 quilómetros de prólogo na Maia, cidade que volta ao percurso 23 anos depois, mas há outras, como a inédita chegada ao Sameiro, logo na primeira etapa, onde a meta coincide com uma contagem de montanha de segunda categoria, após percorridos 162,3 quilómetros desde Viana do Castelo, que incluem uma dupla ascensão a este santuário. Conhecida como “sala de visitas” do Minho, Fafe (e o seu empinado empedrado) acolhe o final da segunda etapa, que parte de Felgueiras, percorre 167,9 quilómetros e passa pelo famoso salto, em terra batida, notabilizado pelo Rali de Portugal. Ponto final da terceira etapa e de partida da quarta, Bragança recebe pela 21.ª vez uma chegada da Volta, no caso a da mais longa desta edição são 185,2 quilómetros desde Boticas -, que é antecedida, cerca de 40 quilómetros antes, pela travessia da Serra da Nogueira, de primeira categoria. No dia seguinte (dia 8), o pelotão escalará a Senhora da Graça, com a primeira categoria do Alvão a anteceder a instalada na meta, numa quarta etapa em que os candidatos à sucessão do russo Artem Nych no palmarés dos vencedores têm de responder presente, antes de terem uma jornada mais tranquila, na ligação entre Lamego e Viseu, onde os ciclistas irão "descansar", em 12 de agosto. A caravana regressa à estrada em Águeda, cidade que recebeu o prólogo em 2024, para o início da sexta etapa, que acaba novamente a subir, no sempre difícil empedrado da Guarda, onde a meta coincide com uma contagem de terceira, antecedida de outras duas da mesma categoria e duas de segunda, a primeira das quais no Moinho do Pisco, logo ao quilómetro 19,4 dos 175,2 a percorrer na jornada. Após chegar à cidade mais alta do país, o pelotão sobe ao ponto mais alto de Portugal continental, com a sempre exigente escalada à Torre, única contagem de categoria especial de todas as edições da Volta, a aparecer em todo o seu esplendor à sétima etapa (dia 10) - são 20,1 quilómetros a subir desde a Covilhã, pela vertente das Penhas da Saúde, que culminam 179,3 quilómetros desde o Sabugal. Numa viagem de 11 etapas desde o Norte aos arredores de Lisboa - esta edição evita as sempre desgastantes, quentes e infrutíferas incursões ao Alentejo e Algarve -, a caravana enfrenta a sua maior deslocação para que Ferreira do Zêzere possa estrear-se na partida da oitava etapa (dia 11), que termina em Santarém, ausente da Volta a Portugal há mais de 30 anos. A região Oeste, “berço” de grandes como Joaquim Agostinho e João Almeida, os dois melhores voltistas nacionais de sempre, ganha um lugar de destaque à nona etapa (dia 11), que vai ligar Alcobaça à Serra de Montejunto, no Cadaval, ao longo de 174,4 quilómetros. Com passagem nalguns dos locais mais icónicos da região, a jornada irá homenagear Agostinho, aquando da passagem na cidade de Torres Vedras, antes de a chegada de primeira categoria fazer a penúltima seleção entre os candidatos, que enfrentarão o derradeiro teste nos 16,7 quilómetros planos de contrarrelógio com partida e chegada à Praça do Império. Para já, serão 15 as equipas, incluindo as três da região de Aveiro (Anicolor/Tien21, Feirense-Beeceler e Gi Group Holding-Simoldes-UDO), que vão lutar pela glória na 86.ª Volta a Portugal, com a Caja Rural a ser a única ProTeam presente - as “habitués” Euskaltel-Euskadi, Burgos-BH e Kern Pharma este ano não vêm, tal como a Vorarlberg, do vencedor de 2023 e vice no ano passado, o suíço Colin Stüssi.
As etapas da 86.ª Volta a Portugal em bicicleta: 6 de agosto, Prólogo Maia-Maia (3,4 km de contrarrelógio); 7 de agosto, 1.ª Etapa Viana do Castelo-Braga/Sameiro(162,3 km); 8 de agosto, 2.ª Etapa Felgueiras-Fafe (167,9 km); 9 de agosto, 3.ª Etapa Boticas-Bragança (185,2 km); 10 de agosto, 4.ª Etapa Bragança-Mondim de Basto/Senhora da Graça (182,9 km); 11 de agosto, 5.ª etapa Lamego-Viseu (155,5 km); 12 de agosto, dia de descanso; 13 de agosto, 6.ª Etapa Águeda-Guarda (175,2 km); 14 de agosto, 7.ª Etapa Sabugal-Covilhã/Torre (179,3 km); 15 de agosto, 8.ª Etapa Ferreira do Zêzere-Santarém (178,2 km); 16 de agosto, 9.ª Etapa Alcobaça-Montejunto (174,4 km); e 17 de agosto, 10.ª Etapa Lisboa-Lisboa (16,7 km de contrarrelógio).
Diario de Aveiro