Irmã diz que apoio de Gabriel Medina vai além do surfe: 'A gente está em uma jornada'

Resumo Sophia Medina, aos 20 anos, destaca o apoio de Gabriel Medina em sua trajetória no surfe e na vida pessoal, ancorada na fé, no carisma e em conquistas que evidenciam sua ascensão no cenário internacional do esporte.
Desde a infância até os dias de hoje, a surfista Sophia Medina mantém relação muito próxima ao “Bi”, apelido carinhoso ao qual ela se refere ao irmão, Gabriel Medina, tricampeão do surfe mundial. Segundo ela, por toda a experiência de Gabriel, são muitos os ensinamentos adquiridos pela convivência com o medalhista olímpico. “Ele me ajuda muito no lado pessoal porque não é só o surfe. A gente está em uma jornada. São competições, viagens, derrotas, vitórias, mais derrotas do que vitórias. E o Gabriel, por já ter passado por tudo isso, me ajuda a lidar com a mídia e outras coisas", disse a atleta, de 20 anos, ao Terra.
O talento de Sophia para surfar as melhores ondas cada vez mais vem sendo apresentado ao mundo. Nos últimos anos, ela passou a figurar no cenário internacional do surfe.
Sophia venceu o Saquarema Surf Festival Roxy Pro, na Qualifying Series, aos 16 anos, em 2021. Outro triunfo marcante aconteceu em 2022, no LayBack Pro, em Florianópolis, que rendeu o título sul-americano da WSL para a então adolescente, que na sequência ficou em primeiro lugar no Pan-Americano do Panamá.
Por conta do pai, Charles Saldanha, que também foi treinador do irmão, o surfe está presente na vida de Sophia desde as primeiras memórias da infância. “A primeira prancha que eu ganhei foi na Espanha, do shaper do Gabriel, aos seis anos. Era branquinha, fininha”.
CaminhoSe o surfe parecia o destino mais óbvio para a vida da atleta, em algum momento outro esporte a fez balançar. “Eu jogava bola e surfava. Não sabia o que eu queria fazer, mas aí uma vez fiquei em segundo na minha primeira competição de surfe. Eu senti o gosto dessa derrota e falei: ‘nossa, agora eu quero treinar, voltar e ganhar dessa menina’. Foi aí que decidi que queria isso para mim. Não ficar em segundo mais, eu quero ganhar”, recordou.
Diante de uma rotina intensa de viagens e alto nível de cobrança, os momentos de lazer são importantes para relaxar e recarregar as energias. Para isso, Sophia tem na religião um recanto fundamental para manter-se equilibrada em busca dos seus objetivos.
“É um assunto importante e legal de falar porque faz parte da gente. Acho que a gente tem que acreditar em algo e se firmar nisso. E eu acredito muito em Deus. É o criador do mar, o meu lugar preferido. Tudo o que eu faço, tudo o que eu sou, Deus vem moldando. Não é só profissional, é o meu caráter como pessoa também. Deus me ensina muito isso, e a minha mãe está sempre orando pela gente. A fé é uma grande parte da nossa vida. Acho que é isso, um coração grato a Deus”.
Além disso, quando está fora do mar, Sophia conta que comer é uma de suas grandes paixões, e que o violão é um dis instrumentos que mais admira. “Eu gosto muito de comer, sinto muita fome. Strogonofe é a minha comida favorita. Juro, surfista, quando não está na água, ou está dormindo ou está comendo, mas também gosto de tocar violão, acho terapêutico. Às vezes jogo tênis também. Eu gosto de esportes”, divertiu-se.
Portadora de um carisma notável, ancorada na fé e bem alimentada, Sophia está trilhando o seu caminho pessoal e profissional. Assim, os fãs de surfe e de boas histórias aguardam os próximos capítulos dessa promessa do esporte brasileiro.
‘Torcendo e sofrendo’, diz Charles Saldanha sobre papel de pai e treinador de Sophia Medina no surfe:

terra