Câmara de Alcanena entrega construção de parque empresarial por 6,7 milhões de euros


A Câmara de Alcanena, no distrito de Santarém, assina nesta terça-feira o auto de consignação das infraestruturas do parque empresarial que projetou para junto da principal autoestrada do país. A obra do Parque Empresarial de Alcanena terá um valor total de 6,66 milhões de euros. “A alienação dos lotes começará no final deste ano“, revela o presidente da autarquia ao ECO/Local Online. O seu Executivo camarário está, explica o autarca, a trabalhar com Torres Novas para aumentar a escala do projeto.
A empreitada desta primeira fase, com 40 hectares, tem um prazo de execução de 540 dias e, segundo a autarquia, incluirá a construção dos arruamentos, das redes de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais e pluviais. A empresa Desarfate, responsável pela obra, terá ainda a seu cargo a infraestrutura elétrica e de telecomunicações, rede de abastecimento de gás e iluminação pública, pavimentações, sinalização e promoção da mobilidade suave.
O projeto do parque empresarial, revelado ao ECO/Local Online pelo presidente da autarquia, Rui Anastácio, em setembro, será construído em duas fases. Na primeira, com 40 hectares, há lugar para um hotel, que poderá beneficiar também da proximidade às autoestradas A1 e A23. A infraestrutura estará vocacionada para indústria, logística, comércio e serviços. Saúde e tecnologia de ponta na área de eletrónica e indústria automóvel são as áreas que estão em equação, diz agora o autarca.
“Temos tido muitas reuniões. Dentro de poucos anos, o parque empresarial será pequeno“, perspetiva Rui Anastácio, reiterando agora o que tinha referido em setembro: “nos 40 hectares não haverá logística. Para nós está claro”.
Para os 100 hectares da segunda fase, que estão previstos pela autarquia, mas cujos terrenos pertencem a particulares, “há privados interessados em fazer o desenvolvimento”, diz. Já decorreram reuniões que envolveram a AICEP e a autarquia já levou o projeto a feiras europeias.
Em setembro, o autarca social-democrata tinha revelado: “Em cima da mesa está um grande investimento âncora, e isso agrada-nos. Mas também nos agrada muitos pequenos bons investimentos. Não vamos fechar para já porta a nenhum desses cenários. Queremos empresas de elevado valor acrescentado que possam pagar bons salários aos jovens que cá estão e aos que queiram vir para cá”, salienta.
ECO-Economia Online