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Reconstituição. Como Gabriel fugiu ao pai e morreu

Reconstituição. Como Gabriel fugiu ao pai e morreu

Geroldo caminha no vasto Parque Municipal José Afonso, na Baixa da Banheira, enquanto acompanha, à distância, e sem perder de vista, o pedalar frenético do filho de seis anos. Num maior momento de rebeldia da criança, o pai grita: “Não te quero atrás das árvores, ficas onde eu te consiga ver”. O apelo não é exagerado e parece recordar alguma preocupação motivada pelo que aconteceu poucos dias antes no mesmo local.

No sábado, Gilberto saiu depois das 16h do Café A Carochinha, onde era cliente habitual, depois de ter tomado uma bica. “Costumava beber álcool, mas não quando estava com o filho”, desabafa César, enquanto serve os clientes que se vão juntando ao balcão, para recordar o amigo que vive agora “um momento difícil”.

Complexo tem arame farpado no muro traseiro. E Gilberto era presença assídua no Café A Carochinha. Muitas vezes, tinha de segurar o filho para ele não fugir

FRANCISCO ROMÃO PEREIRA/OBSERVADOR

Pai e filho seguiram em direção ao parque na Baixa da Banheira, onde voltaram a entrar num café contíguo às piscinas e com vista desimpedida para o espaço que ainda está encerrado à espera do arranque da época balnear. “Nem 10 minutos estiveram cá dentro”, explica, agastada com este assunto, uma das funcionárias do ‘Cristinas’, que contraria a tese, veiculada por populares, de que a criança teria entrado para o recinto através da esplanada do seu bar de apoio ao complexo de piscinas.

Enquanto Gabriel saboreava o gelado, voltaram ao parque para aproveitar o calor que se fazia sentir nesse sábado na Moita. Na tarde desta terça-feira, os jardins ribeirinhos eram visitados por pessoas de todas as idades que usavam os 25 hectares de zonas verdes para jogar futebol, caminhar e correr. “Se hoje tem movimento, imagine no sábado. Ao fim de semana, ainda por cima com calor, é para esquecer”, explica Luís, ao ser arrastado por dois cães irrequietos que segura com força. Vive desde sempre na Baixa da Banheira e frequenta, quase diariamente, aquele parque, pelo que não compreende como ninguém viu o que aconteceu a Gabriel depois de sair do café com o pai.

Foi nestes espaços sinalizados que se desenrolou grande parte de uma tarde que terminou em tragédia na Baixa da Banheira

“Encontrei dois amigos. Enquanto estava a falar com eles, ele [Gabriel] correu para o portão e escondeu-se. Eu fui atrás dele e agarrei-o. Ele começou a correr, que é rápido. Eu não o vi saltar [o muro], mas posso pensar que [aponta para um pequeno espaço sem proteção no gradeamento] é o único sítio onde podia saltar, porque tem três faixas do tamanho dele. Voltei sozinho, depois de estar à procura dele, percorri o parque todo”, descreveu Gilberto aos jornalistas, logo no domingo.

Primeiro sozinho, depois acompanhado pela multidão que se juntava à procura de Gabriel, as buscas, às quais se juntou a PSP, terminaram com a pior notícia, revelada pelo Correio da Manhã: cinco horas depois de ter escapado ao pai, a criança foi retirada sem vida de uma das piscinas do complexo.

A criança de quatro anos chegou a ter, com pouco tempo de vida, um processo de promoção e proteção na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) da Moita. O processo foi analisado em 2020 e remetido no mesmo ano para o Tribunal de Família e Menores do Barreiro, avançou a SIC e confirmou o Observador.

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 3.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E o primeiro episódio aqui e o segundo aqui.]

o zé faz 25 — imagem para link nos artigos

As teorias vão-se adensando e não surgem respostas para explicar aquele desfecho: como conseguiu uma criança de apenas quatro anos subir o muro de mais um metro de altura e chegar às piscinas? Porque existia uma zona sem proteção nesse muro? Como é que ninguém — num dia em que o parque estaria com muita gente — viu nada? Certo é que o recinto, cuja segurança é da responsabilidade da Securitas, tem câmaras de videovigilância espalhadas por diferentes pontos. A PJ, que esteve no local logo na noite em que Gabriel foi encontrado sem vida, contava que as imagens dessas câmaras esclarecessem em definitivo algumas dessas questões.

Foi pedido o acesso às gravações e aqueles segundos foram analisados pelos inspetores. E, de facto, é possível ver Gabriel a movimentar-se, já no interior do complexo, em direção às piscinas. Mas, sabe o Observador, nenhuma das câmaras mostra, claramente, o local em que a criança acede àquela zona — se o fez sozinho ou teve algum tipo de ajuda; se transpôs o muro ou entrou pela zona do café onde esteve com o pai minutos antes. Para já, as informações recolhidas “não permitem imputar a intervenção de terceiros”, diz ao Observador fonte conhecedora do processo. Mas todos os cenários continuam a ser investigados.

Momento a momento, os acontecimentos de uma tarde fatal

1 – Café A Carochinha, pelas 16h

Antes de se dirigirem ao parque, pai e filho pararam, pelas 16h, no Café A Carochinha, onde eram presença assídua, pelo menos aos fins de semana, quando Gabriel estava com o pai. Durante a semana vivia com os avós em Vila Chã, nunca com a mãe, conta, atrás do balcão, César.

“O Gilberto é testemunha de Jeová e era por isso que ia ao parque nesse dia, para falar com pessoas. Ainda perguntei se ia levar o filho com ele, que estava muito calor. Ele respondeu que depois se sentavam à sombra”, acrescenta.

Pai e filho estiveram “nem dez minutos" dentro deste café. Funcionárias dizem que sairam os dois e afastam a hipótese de Gabriel ter entrado para a piscina pela esplanada do bar de apoio

As idas ao café eram muitas vezes interrompidas por fugas de Gabriel. “Quantas vezes tinha que sair a correr atrás do miúdo. Ele saía a correr atrás dos autocarros, tinha um fascínio por autocarros”, recorda com saudade. Nesse dia, antes de saírem, César ainda justificou à filha o porquê de Gilberto estar a agarrar Gabriel: “O filho foge.”

2 – Café Cristinas, pelas 16h30

Passava pouco das 16h quando os dois desceram pela rua Samora Machel em direção ao parque verde, mais propriamente ao Cristinas — um café e restaurante que limita, a sul, o espaço semicircular das piscinas que funcionam como ex-libris daquele complexo, sobretudo no verão, quando muitas pessoas procuram aquele lugar e formam longas filas, como relataram ao Observador.

Gabriel entrou no 'Cristinas' para o pai lhe comprar um gelado. Meia hora depois, a criança desapareceu. Foi encontrado às 22h na piscina com escorregas

FRANCISCO ROMÃO PEREIRA/OBSERVADOR

Quando chegaram ao café, já as únicas funcionárias presentes limpavam o chão. “Deve ter sido o último cliente”, dizem as duas mulheres que no fim de semana atenderam Gilberto e preferem manter o anonimato. A visita ao Cristinas foi simples, relatam: entraram, escolheram e saíram “ainda o miúdo comia o gelado”. Gabriel, frisam, nunca saiu do café para a esplanada. “Nem dez minutos estiveram cá dentro”, contam duas das últimas pessoas a ver a criança com vida.

Gilberto contou que viu o filho correr até o perder de vista, mas nunca o viu saltar o muro que dá acesso às piscinas

3 – Parque Municipal José Afonso — Gabriel desaparece pelas 17h

Fazendo jus ao relato das funcionárias do café, que coincide em grande parte com o que o pai revelou, no dia seguinte à tragédia, às televisões presentes no local, seguiram os dois para o parque antes das 17h, mas já iam “devagar, a caminho de casa”, explicou o pai.

César, que falou mais tarde com Gilberto, diz que o amigo “sentou o filho” num dos muitos bancos do parque antes de ele desaparecer. Aos jornalistas, o pai revelou que foi quando estava a mostrar alguma coisa da Bíblia a dois conhecidos que a criança começou a correr “para o portão e escondeu-se”. Depois, prossegue, o filho voltou a correr e Gilberto nunca mais o viu, mas tem a certeza de que não o viu saltar o muro das piscinas. Ainda assim, confessa, um pequeno espaço, a pouco mais de 1,30m de altura, entre o muro e uma chapa azul, parece-lhe ter sido o local por onde passou o seu filho. O Observador sabe que, logo no dia seguinte à morte de Gabriel, esse local foi alvo de uma intervenção previamente agendada para repor a chapa. Fonte do município garante que essa reparação não esteva em “nada relacionada” com a tragédia do último sábado.

Face à incerteza quanto ao paradeiro do seu filho, Gilberto iniciou uma busca desenfreada pela criança, procurando por todo o parque e alertando as pessoas que se cruzavam com ele. Antes de ser dado o alerta às autoridades, o pai ainda se deslocou “pelo menos duas vezes” a um café que fica diante de um dos parques de estacionamento do parque, na Avenida Capitães de Abril. Também no Delícias do Bairro eram “clientes habituais ao fim de semana”, conta outro popular, que prefere manter o anonimato, e recorda o aparato que se começou a juntar no parque à medida que quem por ali se encontrava ia percebendo que havia uma criança desaparecida na zona.

4 – PSP da Baixa da Banheira recebe alerta para um desaparecimento, às 19h20

Mais de duas horas depois do desaparecimento de Gabriel, às 19h20, chegou uma chamada de alerta à esquadra da PSP da Baixa da Banheira, a cerca de 600 metros do parque. Os agentes mobilizaram-se, “com vários meios”, para as buscas “no local e área adjacente”, revela ao Observador fonte oficial da polícia.

Rodrigo, que vive perto do parque, começou a ver “muita, muita gente e muita confusão” no parque, com várias pessoas a tentar encontrar a criança. Um jovem que viria a saltar o muro para o interior da zona das piscinas falou com a CMTV no dia seguinte e explicou que estava a andar de trotinete com um amigo quando ouviram os apelos. “Decidimos ajudar. Fomos pelo rio, porque umas senhoras disseram que estiveram no parque com a criança e que ela disse que queria nadar, mas não vimos nada”, relatou. Prosseguiram as buscas pelo parque, enquanto se iam reunindo cada vez mais pessoas para ajudar Gilberto, mas sem efeito. Ninguém conseguia encontrar Gabriel, até que começaram a sugerir ver dentro do complexo das piscinas.

Pelas 22h, dois jovens saltaram o muro para procurar Gabriel. Viram apenas as suas roupas e temeram o pior. Um homem saltou para a água esverdeada, de onde retirou, já sem vida, a criança de 4 anos

5 – Populares entram no complexo das piscinas. Corpo de Gabriel encontrado pelas 22h

Se, nas paredes curvas do semicírculo que forma o complexo de piscinas, a parede alta é acompanhada de arame farpado no topo, já na parte frontal, e reta, deste semicírculo, a parede conta com algumas interrupções, quer na zona do portão, quer em zonas em que as chapas servem de proteção — exceto num pequeno espaço, onde uma chapa caída esperava para ser substituída desde que um temporal danificou aquela parte da estrutura. Os populares ouvidos pelo Observador acreditam que foi aí que Gabriel passou. Certo é que foi mesmo nesse espaço que dois jovens saltaram o muro para entrar na zona das piscinas.

“Uma senhora disse ‘vejam ali no muro’. Espreitei, mas não vi nada. Pulei para dentro, por aquela entrada [aponta para o local já referido]. Cheguei lá dentro e vi logo as roupas da criança. Fui com um pai ver a piscina, porque a água estava verde e não dava para ver nada. Um senhor que estava lá mandou-se para a piscina e foi buscar o bebé”.

Gabriel estava, segundo este jovem, no fundo de uma das três piscinas do complexo, a única com escorregas. De imediato, a PSP, que continuava as buscas fora do complexo — onde ainda estava Gilberto — e os bombeiros foram acionados via 112 para uma “vítima de afogamento” em “paragem cardiorrespiratória”. “A PSP chegou ao local, estando já a criança fora da piscina (retirada por populares) e sem sinais vitais. Os elementos da PSP realizaram manobras de reanimação até à chegada dos Bombeiros e INEM”, reporta fonte oficial da polícia.

Os Bombeiros Voluntários da Moita chegaram prontamente ao local e iniciaram as manobras. “Não sabíamos há quanto tempo estava a vítima dentro de água, entretanto chegou a viatura médica do Hospital do Barreiro”, explica o comandante dos Bombeiros Voluntários da Moita, Pedro Ferreira, ao Observador.

“Ouvi e vi muitas sirenes. Estava bastante gente perto do portão”, recorda Rodrigo, numa descrição que recebe a concordância de Luís. O óbito de Gabriel foi decretado no local e o caso foi comunicado ao Ministério Público e à Polícia Judiciária, que está a investigar a morte e, no próprio sábado, ouviu várias pessoas no café Cristinas.

As duas possibilidades são: entrar pela esplanada do café ou numa zona do muro onde estava caída uma chapa de proteção

A maioria dos relatos dos populares que conhecem o local insiste numa questão: como é que, num dia tão movimentado no parque — por ser fim de semana e estar calor —, ninguém viu uma criança a trepar o muro e a entrar nas piscinas? A pergunta torna-se mais pertinente por dois fatores: primeiro, uma extensa área da zona mais movimentada e frequentada deste parque tem vista para a parte frontal do complexo; segundo, as traseiras desta infraestrutura têm um muro alto e com arame farpado.

Isto é, a possibilidade de Gabriel ter conseguido trepar pela parte de trás é quase nula.

Assim, olhando para a fachada do complexo, identifica-se uma lacuna evidente na segurança do edifício. No espaço já referido, o muro dá lugar a um gradeamento azul que, por sua vez, tem ainda colada uma chapa que impede que as pessoas espreitem (ou trepem) para as piscinas. No entanto, há algum tempo que uma das chapas caiu, destapando o gradeamento por onde entraram os jovens que foram procurar Gabriel, e por onde Gilberto acredita que o seu filho passou.

Vista frontal e traseira da chapa (o pequeno quadrado à direita na fotografia frontal) que a Câmara da Moita substitui depois da morte de Gabriel

FRANCISCO ROMÃO PEREIRA/OBSERVADOR

Questionada pelo Observador, a Câmara Municipal da Moita não explica há quanto tempo estava caída esta pequena chapa, mas revela que a 2 de junho, dois dias depois da morte, o Complexo de Piscinas José Afonso “foi alvo de uma intervenção anteriormente programada pelo município para reforçar uma das chapas que cobrem o gradeamento de bloqueio ao espaço e que preservam a privacidade dos utilizadores da piscina de olhares indevidos dos transeuntes no exterior”. Contudo, fonte da autarquia garante que esta “intervenção” não tem qualquer relação com a tragédia, apesar de não detalhar há quanto tempo estava programada esta reparação, nem se a data da intervenção foi alterada depois da morte de Gabriel.

As funcionárias do café onde pai e filho entraram antes do desaparecimento garantem que já viram várias pessoas a saltar o muro. Por outro lado, Luís, que vive ali perto desde que nasceu, conta que há muitos anos não vê ninguém a tentar entrar nas piscinas sem pagar. “É complicado passar por ali, ainda por cima uma criança”, confessa.

Mesmo conseguindo trepar, relatam outros populares, essa ação seria lenta, e acabaria por ser detetada por alguém, o que não aconteceu.

Piscinas estavam encerradas desde o final da época balnear do último ano

FRANCISCO ROMÃO PEREIRA/OBSERVADOR

Outra hipótese veiculada por populares aponta para o café Cristinas, que tem apenas um vidro a separar a esplanada das piscinas. Esse vidro, bastante alto e sem apoios para trepar, tem duas portas. A teoria é fortemente negada pelas funcionárias do espaço, que apontam vários argumentos: primeiro, as portas estão sempre fechadas e só são abertas quando as piscinas abrem no verão, sendo que o café não terá sequer as chaves; segundo, Gabriel e Gilberto estiveram poucos minutos no café e rapidamente saíram; terceiro, o vidro é “demasiado alto” para uma criança trepar; quarto e último, Gabriel “nunca esteve na esplanada”.

De qualquer das formas, apontam para as câmaras de videovigilância do café para afastar qualquer responsabilidade ou desatenção e reiterar que a fuga não se deu por ali.

Grande complexo tem três piscinas. Videovigilância poderia desvendar mistério

O complexo das Piscinas Municipais do Parque da Zona Ribeirinha na Baixa da Banheira tem três piscinas — duas grandes (uma delas com vários escorregas) e outra pequena — e, segundo relatam os populares, costuma ser muito frequentado, respeitando a lotação máxima de 375 utentes definida pela Câmara da Moita.

Apesar de o complexo estar “encerrado ao público desde o final da época balnear de 2024”, as piscinas continuam cheias de água, já esverdeada, num procedimento habitual para impedir que, uma vez vazias, a diferença de temperatura danifique as estruturas, com rachaduras e fissuras.

Câmaras de videovigilância na entrada do complexo das piscinas são operadas pela Securitas. PJ esperava que as imagens pudessem explicar como Gabriel passou para o interior do complexo de piscinas

FRANCISCO ROMÃO PEREIRA/OBSERVADOR

No último ano, as piscinas abriram a 8 de junho, data que os vizinhos do espaço não acreditam que se repita, face à investigação que ainda está decorrer naquele local. A autarquia confessa ao Observador que não sabe quando se dará essa abertura, que dependerá da decisão da entidade que ganhou o concurso para a concessão do espaço, que está agora em obras — apesar de, no local, não serem visíveis indícios de trabalhos, o que é atestado por quem passa pelo complexo diariamente e que explica este encerramento com o período da época balnear. Questionada diretamente, a Câmara Municipal não revela quem venceu o concurso.

“O Município tem prestado o apoio solicitado pelas autoridades que investigam as circunstâncias do trágico acontecimento, nomeadamente, o acesso às imagens das câmaras de videovigilância do local”, respondeu o município ao Observador.

Esta videovigilância não contempla a câmara que se encontra já dentro do complexo, que é da responsabilidade da Securitas, empresa que assegura a vigilância do local, e “que se encontra em estreita articulação com as autoridades competentes, enquanto prestador de serviços de segurança privada, a esta instalação, pertencente à Câmara Municipal da Moita”.

A Polícia Judiciária confirma ao Observador que a investigação ainda está em aberto e, apesar de não existirem indícios de crime, nenhuma hipótese é descartada no caso da morte de Gabriel, que se afogou na piscina do parque ribeirinho da Baixa da Banheira. O funeral foi esta quinta-feira.

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