Lexa e MC Guimê podem sofrer sanção da Justiça

A disputa judicial envolvendo Lexa e MC Guimê teve novos desdobramentos nos últimos dias, após a Justiça de São Paulo determinar apuração detalhada da renda dos artistas. A medida visa avaliar a possibilidade de penhora de bens, a fim de assegurar o pagamento de uma dívida milionária relacionada à compra de um imóvel em Alphaville, na Grande São Paulo.
O processo tem origem em 2016, quando MC Guimê adquiriu uma mansão no valor de R$ 2,2 milhões. Segundo a ação movida pela antiga proprietária, parte do montante, cerca de R$ 777 mil, não foi quitado. Com juros, correções e condenações judiciais por uso do imóvel e danos materiais, a dívida já supera os R$ 3 milhões.
Por ordem judicial, entidades como ECAD, ABRAMUS, AMAR, UBC, SBACEM, SOCINPRO, SICAM e a gravadora Som Livre foram acionadas para fornecer informações sobre eventuais rendimentos, contratos e direitos autorais vinculados aos dois artistas.
Lexa, que foi incluída no processo por ter sido casada com Guimê sob o regime de comunhão universal de bens, afirma que buscou acordo para resolver a pendência. "Já tentei fazer acordo, já tentei dividir para pagar e me livrar disso, porém, nunca consegui chegar a um consenso", escreveu a cantora em uma rede social na segunda-feira (07 de julho).
Ainda de acordo com sua equipe jurídica, Lexa apresentou propostas concretas para quitação da dívida, mas não houve concordância da parte autora. "Lexa mantém sua atuação artística com ética e transparência, confiando no Poder Judiciário e reservando-se ao direito de defesa nos trâmites legais", afirmou a assessoria da cantora em nota oficial.
A disputa judicial permanece em tramitação. O juiz Bruno Paes Straforini, do Tribunal de Justiça de São Paulo, já havia determinado anteriormente que Lexa teria responsabilidade solidária no pagamento, mesmo alegando que a dívida foi contraída antes do casamento. "Cada um dos cônjuges ainda possui responsabilidade perante os credores do outro", indicou a decisão judicial citada no processo.
Aliás, a antiga dona da residência, a massoterapeuta Márcia Pessoa, também solicita uma indenização adicional de R$ 5,1 milhões por danos estruturais ao imóvel, incluindo piscina sem manutenção e pichações internas. A defesa de Lexa alega que as alterações nos valores pedidos dificultaram a conclusão de um acordo definitivo.
Por ora, a Justiça segue apenas com diligências para levantamento de dados financeiros dos envolvidos, sem ainda ter autorizado bloqueios ou penhoras. Novas decisões são esperadas nos próximos meses.
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