Tivemos acesso exclusivo ao livro do vencedor do Big Brother

'Tudo o Que Eu Não Disse' é o livro que Diogo Alexandre se prepara para lançar já no dia 1 de junho e que conta, de forma detalhada, vários episódios da sua vida. A infância e a adolescência, a relação com os pais, com os amigos e até com namoradas, a escolha pelo caminho religioso e o voto de castidade que tanto deu que falar na sua passagem por Secret Story, e até as maiores polémicas que viveu dentro da casa – não há nada que fique por contar nesta que é a primeira obra do vencedor da oitava temporada do reality show da TVI.
À NOVA GENTE, Diogo cedeu em exclusivo a pré-publicação do livro
Aqui estão alguns excertos.
O princípio de tudo“Não é fácil falar em causa própria, não concordas? Aprendi a viver com o tempo e a enfrentar os sabores e os dissabores da própria existência, um dia de cada vez, da infância à vida adulta. Não nasci ensinado, calmo ou seguro. Cresci entre dúvidas, ruídos, expectativas alheias e uma inquietação interna que me desafiava a compreender o mundo à minha volta — e o universo que guardava em mim. Desde pequeno, tive uma mente barulhenta e um coração sensível, numa combinação intrincada que por vezes magoa, mas pode salvar. Não sei quanto a ti… para mim foi difícil lidar com as dores do crescimento emocional e com a necessidade de me adaptar ao ambiente circundante para gerir as relações pessoais e as interações académicas e profissionais. A escola, a universidade, os primeiros trabalhos… ao enfrentar cada desafio, em busca da minha essência, vi-me obrigado a encontrar ferramentas para conseguir ser feliz num mundo que, por vezes, parecia querer roubar-me o brilho e a felicidade.”
A namorada, o desgaste e a humilhação“Tive um relacionamento que foi um verdadeiro espelho para mim. Tornou óbvia uma perceção que não tinha: mostrou-me que também cometo erros. E errei muito. Ignorei sinais evidentes de que as palavras não batiam certo com as ações e permiti que a minha frustração se acumulasse ao ponto de me isolar, desistindo de procurar soluções através do diálogo, porque sentia que nada mudava. Esse desgaste provocou uma alteração ao meu comportamento, reduziu a minha tolerância e levou-me a desvalorizar as necessidades e os interesses de quem estava ao meu lado. Ainda que soubesse o quanto apreciava um jantar a dois, num bom restaurante, evitava fazê-lo, negligenciando a sua companhia. Era a minha forma de demonstrar o meu descontentamento, acreditando que poderia resolver a situação (...) Gostei imenso dessa pessoa. Amei-a. E, por muito tempo, acreditei que isso bastava. Mas queres saber a verdade? Não basta. E cheguei à conclusão de que não aceitava as condições daquela relação. Sentia-me frustrado e impotente, e pior, carregava uma enorme responsabilidade, por acreditar que devia resolver tudo sozinho. Até porque se dependesse dela, nada mudaria. Na realidade, juntos nunca encontrámos uma solução porque não a queríamos encontrar. (..) Senti que houve momentos em que fui humilhado publicamente, e isso doeu”
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Tito Calado
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