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BE e Livre candidatam professor João Martins à Câmara de Gaia

BE e Livre candidatam professor João Martins à Câmara de Gaia

© Getty Images

Lusa

O anúncio da coligação que tem como nome "Bloco+Livre+Gaia..." já tinha sido feita nas redes sociais, mas só ontem ficaram a ser conhecidos os nomes dos candidatos, numa apresentação que juntou na Praceta Salvador Caetano, junto à estação de comboios General Torres, em Vila Nova de Gaia, várias figuras dos dois partidos, como a eurodeputada Catarina Martins e o deputado Jorge Pinto.

"Acredito que é um projeto ambicioso, mas é concretizável. É um projeto com mais participação, porque é Bloco, Livre e reticências. E as reticências são os independentes e a sociedade civil. Acho que é juntar e abrir à Esquerda para incluir toda a gente. Não se trata apenas de uma soma partidária, mas de estabelecer pontos entre o compromisso político e a sociedade civil", disse João Martins à agência Lusa.

O candidato, que é deputado municipal desde 2021 e professor de História, avançou que tem como prioridade a habitação, "ou melhor, a habitabilidade, porque é um conceito diferente".

"As casas têm que ter condições de conforto para viver e há muitas casas que não têm conforto em termos energéticos. Temos que, ou por negociações com o Governo central ou com programas de autarquia, melhorar esse aspeto", referiu.

Já sobre a mobilidade, um dos temas mais debatidos neste que é o terceiro concelho mais populoso do país e o mais populoso do Norte, João Martins disse que "ao contrário de outros candidatos à Câmara que querem acabar com a [rede de transportes] Unir", a candidatura acredita que "é preciso dar tempo à empresa metropolitana de transportes, mas estará atenta".

"Estamos atentos à mobilidade e temos convicção de que a extensão da linha de metro à zona ocidental e oriental do concelho é muito importante", acrescentou.

João Martins quer também criar a figura do Provedor do Munícipe por considerar "urgente" que "os munícipes possam ter alguém com quem dialogar, a quem possam manifestar os seus descontentamentos" e "dar mais transparência à atividade camarária", nomeadamente com a transmissão em direto 'online' das Assembleias Municipais.

"Gaia teve 16 anos de uma governação do Luís Felipe Menezes [PSD/CDS-PP] que deixou como herança 300 milhões de euros de passivo. Esta maioria socialista [de Eduardo Vítor Rodrigues que, entretanto, renunciou ao mandato a 30 de junho] durante estes três mandatos teve vários percalços. Nós seremos um elemento fiscalizador e de transparência", referiu o candidato.

Licenciado em Teologia (Seminário Teológico Baptista), Queluz, e em História, ramo educacional, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, formador na área da Cidadania e Integração, João Martins é do Bloco de Esquerda, enquanto o primeiro candidato desta coligação à Assembleia Municipal, o engenheiro Hélder Fontes pós-graduado na área da Ciência Política, é do Livre.

"Há quatro anos o Bloco de Esquerda ficou a apenas a 500 votos de eleger um vereador. Claro que isto não é uma soma aritmética, porque quem vota é o povo e nós temos que respeitar o povo, mas acredito no sucesso deste projeto porque há aqui um conjunto de sinergias", concluiu, contando que foram contactados o PAN e a CDU "mas não quiseram participar neste projeto".

Além de João Martins (BE/Livre), na corrida à Câmara de Vila Nova de Gaia são para já conhecidas as candidaturas de João Paulo Correia pelo PS, de André Araújo pela CDU, de Luís Filipe Menezes pelo PSD/CDS-PP/IL e de Daniel Gaio pelo Volt.

O executivo municipal é composto por 11 lugares, tendo o PS nove e o PSD dois. O PS também lidera a Assembleia Municipal com maioria.

As eleições autárquicas realizam-se em 12 de outubro.

Leia Também: Gaia tem já 5 candidaturas às Autárquicas. É 3.º maior município do país

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