Justin Timberlake revela diagnóstico de doença de lyme

Justin Timberlake revelou na passada quinta-feira, 31 de julho, que foi diagnosticado com a doença de lyme. Numa partilha no Instagram, o cantor assinalou o fim da digressão mundial Forget Tomorrow, e decidiu falar sobre a condição de saúde para “esclarecer o que tem enfrentado nos bastidores”.
“Como muitos sabem, sou uma pessoa bastante reservada. Mas, enquanto reflito sobre a digressão e os festivais, quero contar um pouco sobre o que está a acontecer comigo”, escreveu o artista. “Entre outras coisas, tenho lutado contra alguns problemas de saúde e fui diagnosticado com a doença de Lyme — não digo isso para que se sintam mal por mim —, mas para esclarecer o que tenho enfrentado nos bastidores”, assume Justin Timberlake.
“Quem já passou por essa doença ou conhece alguém que a tem, sabe: viver com isso pode ser implacavelmente debilitante, tanto mental quanto fisicamente. Quando recebi o diagnóstico, fiquei em choque, com certeza. Mas, pelo menos, conseguia entender por que estava no palco com uma dor enorme nos nervos ou simplesmente a sentir fadiga ou enjoo”, conta o artista.
Justin Timberlake assume que diante do diagnóstico teve de tomar “uma decisão pessoal”: parar a digressão ou “continuar e descobrir”. “Decidi que a alegria que me apresentar me traz supera em muito o stress passageiro que meu corpo sente. Estou tão feliz por ter continuado”, escreveu o artista, que diz ainda que estava “relutante em falar sobre isso porque sempre fui acostumado a guardar esse tipo de coisa para mim. Mas estou a tentar ser mais transparente sobre as minhas dificuldades para que elas não sejam mal interpretadas. Partilho tudo isso com a esperança de que todos possamos encontrar uma maneira de nos conectarmos mais. Gostaria de fazer a minha parte para ajudar outras pessoas que também estão a passar por essa doença”, concluiu o cantor.
A doença de lyme é uma doença infecciosa transmitida por carraças. O sintoma mais comum é cutâneo: uma irritação na pele em forma de alvo (vermelha e branca) em torno do local da mordida. Em alguns casos, as pessoas podem desenvolver outras lesões na pele que podem inclusive limitar os movimentos. Outros sintomas incluem febre, fadiga, dores de cabeça, rigidez da nuca, dores musculares, dores e inchaço nas articulações e nódulos linfáticos inchados. A doença pode continuar a progredir mesmo depois de a mancha vermelha na pele ter desaparecido — ou ainda que a mancha nunca tenha surgido. Formas mais graves da doença incluem artrite crónica, problemas cardíacos e no sistema nervoso central, como paralisia facial ou meningite.
O tratamento pode ser feito com antibióticos ao longo de duas a quatro semanas, que se usados logo aos primeiros sintomas, podem evitar as formas mais graves da doença. Contudo, há doentes que continuam a reportar sintomas como dor, fadiga e dificuldade em pensar por mais de seis meses depois de terminarem os tratamentos, referem os Centros de Controlo e Prevenção da Doença dos Estados Unidos (CDC). Outros artistas já revelaram anteriormente sofrer da doença, como Justin Bieber ou Avril Lavigne.
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