Kate Middleton aplaudida no regresso a Wimbledon

A princesa de Gales, Kate Middleton, apareceu este sábado na final feminina de Wimbledon, com direito a um aplauso longo e de pé da parte da assistência. A princesa pareceu surpreendida enquanto o aplauso ia ganhando força e ficando mais audível, numa altura em que ocupava o seu lugar, sentada ao lado da lendária tenista norte-americana Billie Jean King.
O regresso foi emotivo por um motivo: Kate Middleton, que é embaixadora do clube inglês All England Lawn Tennis and Croquet Club, tinha falado ainda há dias das dificuldades que tem enfrentado no regresso às suas tarefas quotidianas depois de enfrentar um cancro. Já tinha estado em Wimbledon no ano passado, durante os tratamentos para combater a doença, mas esta é a primeira vez que aparece depois de ter entrado em remissão.
Vestida de branco, Middleton chegou, falou com algumas jogadoras e ocupou o seu lugar para assistir à final entre a tenista norte-americana Amanda Anisimova e a polaca Iga Swiatek, que se sagrou campeã e receberá o troféu das mãos de Middleton.
Centre Court rises to give a warm welcome to our Patron HRH The Princess of Wales ????????#Wimbledon pic.twitter.com/BG3Ar7XMWv
— Wimbledon (@Wimbledon) July 12, 2025
Middleton tem 43 anos e anunciou em março do ano passado que iria fazer tratamentos de quimioterapia, tendo já em janeiro deste ano anunciado que o cancro estava em remissão. Em junho tinha gerado preocupação ao cancelar em cima da hora a sua ida à tradicional corrida de cavalos de Ascot, sendo que na altura fontes da Casa Real explicaram que a princesa estaria “desiludida” por falhar o evento mas que continuaria focada em encontrar o “equilíbrio certo” na sua recuperação da doença, num regresso “gradual” às suas tarefas profissionais.
Desta vez, Middleton apareceu, como é tradição, em Wimbledon, o que entusiasmou a audiência. Sendo embaixadora do clube inglês, é uma presença regular no torneio.
No princípio de julho, a princesa visitou o hospital de Colchester, em Essex, Inglaterra, e falou sobre a doença e o processo de recuperação. “Pomos uma cara corajosa, somos estóicos durante o tratamento. O tratamento está feito, e depois pensamos ‘agora posso regressar, voltar ao normal’. Mas na verdade a fase [pós-tratamento] é muito, muito difícil”.
“Temos de encontrar o nosso novo normal e isso leva tempo… é uma montanha russa, não é suave, como esperamos que seja. Mas a realidade é que passamos por tempos difíceis”, explicou na altura.
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