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Reeleição de Lula ganha força em meio ao ‘tarifaço’ de Trump, indica a Quaest

Reeleição de Lula ganha força em meio ao ‘tarifaço’ de Trump, indica a Quaest

A provável candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a um novo mandato ganhou força depois do “tarifaço” anunciado por Donald Trump e das respostas do governo à medida do presidente dos EUA. É o que mostra pesquisa eleitoral divulgada nesta quinta-feira 17 pela consultoria Quaest em parceria com a Genial Investimentos.

As oscilações – quase sempre positivas para Lula e negativas para os potenciais candidatos bolsonaristas – são atribuídas pelo diretor da Quaest, Felipe Nunes, ao embate aberto depois que Trump decidiu punir o Brasil alegando proteção a Bolsonaro.

Outro levantamento feito pela Quaest e divulgado na quarta-feira 16 mostra que o episódio ajudou a recuperar a popularidade de Lula, que andava em queda.

Cenários para 2026

Segundo a pesquisa divulgada nesta quinta, Lula segue líder em todos os cenários testados para o primeiro turno. Apesar de inelegível, Jair Bolsonaro (PL) aparece como o nome mais próximo do petista: em uma disputa entre os dois, Lula somaria 32%, contra 26% do ex-capitão.

As vantagens de Lula são maiores nas disputas contra Michelle Bolsonaro (30% a 19%), Tarcísio de Freitas (32% a 15%) e Eduardo Bolsonaro (31% a 15%). Ciro Gomes (PDT) é o terceiro colocado em todos os cenários.

Nas pesquisas de segundo turno, Lula passa a ter números melhores que na pesquisa anterior feita pela Quaest (em maio). Contra Bolsonaro, havia um empate (41% para cada). Agora, Lula tem vantagem: 43% a 37%.

Andando sobre a corda bamba desde o anúncio de Trump, no último dia 9, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) também perdeu tração, segundo a pesquisa: ele estava a um ponto percentual de Lula em maio. Agora está a quatro (ou seja, no limite da margem de erro, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos).

Segundo a pesquisa, Lula venceria o segundo turno com vantagens confortáveis contra Michelle Bolsonaro (43% a 36%); Ratinho Júnior (41% a 36%); Eduardo Bolsonaro (43% a 33%); Romeu Zema (42% a 33%) e Ronaldo Caiado (42% a 33%).

“Agregados, esses resultados mostram o piso e o teto de cada grupo político neste momento. Enquanto Lula varia de 30%, nas simulações de 1º turno, a 43%, nas simulações de 2º turno; o Bolsonarismo varia de 15%, nas simulações de 1º turno, a 37%, nas simulações de 2º turno”, apontou Felipe Nunes.

A Quaest ouviu 2.004 pessoas entre os dias 10 e 14 de julho, em entrevistas presenciais realizadas em 120 municípios brasileiros.

CartaCapital

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