UE prepara teto mais baixo no preço do petróleo russo

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O chefe da diplomacia da Rússia, Sergei Lavrov, reconheceu hoje o envolvimento de soldados norte-coreanos na “libertação da região de Kursk” e descreveu-o como prova da “irmandade inquebrável” entre os dois países.
“Os soldados do Exército Popular da Coreia, juntamente com os soldados russos, à custa de sangue e até de vidas, trouxeram mais perto a libertação da região de Kursk dos nazis ucranianos”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo.
O exército ucraniano conseguiu tomar centenas de quilómetros quadrados na região de Kursk, após uma ofensiva surpresa, lançada em agosto de 2024. Moscovo anunciou a recaptura do território em abril, após meses de combates.
De acordo com a agência de notícias estatal russa Tass, Lavrov falava na cidade de Wonsan, no sudeste da Coreia do Norte, durante um encontro com a homóloga norte-coreana, Choi Son-hee. Segundo a agência de notícias russa Interfax, Choi afirmou que as autoridades norte-coreanas “apoiarão incondicional e inabalavelmente a política russa de proteção da soberania estatal e da integridade territorial”.
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A Ucrânia afirmou hoje que a Rússia lançou quase 600 drones e disparou 26 mísseis de cruzeiro contra o país, fazendo dois mortos e 20 feridos, apesar de ter conseguido abater mais de metade dos drones e mísseis.
“O inimigo atacou com 623 armas aéreas”, informou o exército ucraniano, precisando que o ataque usou 597 aeronaves não tripuladas, conhecidas como drones, e 26 mísseis; cerca de 344 desses aparelhos foram abatidos, ou seja, mais da metade, incluindo 25 mísseis e 319 drones, anunciaram as Forças Armadas da Ucrânia, citadas pela agência notícias Europa Press.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou a nova onda de ataques russos ao país, a partir de Kharkiv e Sumy, no leste do país, até às regiões ocidentais de Leópolis e Bucovina, esta já no sudoeste ucraniano, dividida com a Roménia.
Zelensky indicou na sua conta no X, citada pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), que a defesa aérea conseguiu abater mais de 20 mísseis e “a grande maioria” dos drones, mas alguns projéteis acabaram por atingir “infraestruturas civis e edifícios residenciais”.
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A União Europeia está a ponderar a introdução de um novo teto máximo para o preço do petróleo russo, no âmbito da elaboração do 18º pacote de sanções contra Moscovo. A notícia foi avançada pela agência Bloomberg na noite de sexta-feira.
O teto que poderá ser passa pela fixação em 15% abaixo do preço de mercado, com base numa média de 10 semanas – o que, na prática, irá levar à redução do limite máximo dos atuais 60 dólares para 50 dólares.
Para já, a UE não tem conseguido fazer aprovar as sanções devido à oposição da Eslováquia, cujas autoridades parecem estar cada vez mais alinhadas com Moscovo e opõem-se ao pacote.
Por outro lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia, Margus Tsakhna, afirmou que o país também pode vetar o 18º pacote de sanções da UE contra Moscovo se o teto não for reduzido, numa tentativa de aumentar a pressão sobre a Rússia.
Países do Mediterrâneo como Chipre, Grécia e Malta tem-se oposto a um teto mais apertado para o preço do petróleo russo, mas estão abertos a esta negociação, disseram as fontes citadas pela Bloomberg.
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Bom dia.
Vamos concentrar neste artigo liveblog todas as últimas notícias relacionadas com a guerra na Ucrânia, ao longo deste sábado.
Zelensky confirma que fornecimento de ajuda militar dos EUA já foi retomado
Deixamos, aqui, a ligação para o liveblog de ontem, sexta-feira, que terminou com a informação de que Zelensky confirmou que o fornecimento de ajuda militar dos EUA já foi retomado.
Muito obrigado por nos acompanhar.
observador