Uma aquisição gigantesca no mercado de tecnologia. Será que Zuckerberg conseguirá repetir seus sucessos anteriores?

O Meta Group assinou um acordo preliminar com os acionistas existentes que levará à aquisição de 49% das ações da ScaleAI por US$ 14,8 bilhões em dinheiro.

É uma fornecedora de tecnologias para coleta, seleção, posicionamento e armazenamento de dados para preparar, avaliar e então implementar modelos baseados em inteligência artificial.

A empresa atua desde 2016, principalmente no mercado americano, e seus clientes atuais incluem a Microsoft e a OpenAI. Para a Meta, o principal objetivo desta transação é utilizar a experiência adquirida na criação das bases da superinteligência.

A Meta ainda não tinha soluções próprias para construir superinteligências baseadas em inteligência artificial e decidiu resolver esses atrasos adquirindo produtos e, principalmente, uma equipe experiente.

O acordo terá uma estrutura incomum . A Meta pagará em dinheiro diretamente aos acionistas atuais da ScaleAI e também confiará ao atual CEO Alexander Wang a gestão de um novo laboratório de pesquisa dentro do grupo.

No ano passado, a ScaleAI foi avaliada em US$ 13,8 bilhões e agora está em US$ 29 bilhões . Os acionistas incluem fundos de investimento como Index Ventures, Founders Fund, Greenoals Capital e ex-funcionários e funcionários atuais.

Vale lembrar que Mark Zuckerberg já fez diversas aquisições que inicialmente pareceram controversas, principalmente em termos de preço.

A Meta pode financiar essa aquisição com seu lucro do primeiro trimestre.

A Meta comprou o Instagram por US$ 1 bilhão há alguns anos e, em seguida, adquiriu o WhatsApp por US$ 19 bilhões. Muitos especialistas acreditavam que as avaliações eram cada vez menores, mas é difícil imaginar o império social de Mark Zuckerberg sem essas duas empresas.

No primeiro trimestre, a Meta teve receitas consolidadas de US$ 42,3 bilhões, o que significa um aumento anual de 16% e lucro líquido ligeiramente superior a US$ 16,6 bilhões (+35%).