Deputado Nemkin: Fraudadores roubam dinheiro e dados pessoais usando códigos QR

A Duma Estatal explicou como os fraudadores usam códigos QR para seus golpes

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Os fraudadores estão usando ativamente códigos QR para pagamento em plataformas online e substituindo códigos originais como uma maneira conveniente de roubar dinheiro e dados, disse Anton Nemkin, membro do Comitê de Política de Informação da Duma Estatal e coordenador do projeto Rússia Digital, à RIA Novosti.

Segundo ele, os códigos QR se tornaram uma ferramenta universal que simplifica as compras e o acesso à informação, mas, como qualquer tecnologia, podem ser usados por criminosos. Usuários que escaneiam códigos sem verificar sua finalidade são especialmente vulneráveis. Fraudadores usam códigos QR para redirecionar vítimas a sites de phishing ou obter acesso às suas finanças e dados pessoais, explicou o deputado.

Nemkin destacou que um dos métodos mais comuns é substituir um código QR real por um fraudulento. Por exemplo, em um café ou em um caixa eletrônico, um fraudador pode colar seu código sobre o legítimo. Em vez de uma página de pagamento, o usuário é levado a um site falso, onde é solicitado a inserir os dados do cartão ou fazer login, observou o parlamentar.

Segundo Nemkin, outro método comum é gerar códigos QR para pagar por bens ou serviços online. O fraudador publica um anúncio (sobre venda de equipamentos, ingressos, aluguel de imóveis), solicita a transferência de dinheiro usando um código QR "conveniente", o que, na verdade, leva ao pagamento de uma conta fictícia ou à transferência de fundos para a carteira do fraudador.

Às vezes, os códigos QR contêm comandos incorporados, acrescentou Nemkin. Por exemplo, um código pode gerar automaticamente um e-mail ou SMS para um número pago com um texto que simula uma solicitação de serviço. O usuário pode não entender que ativou uma assinatura paga ou enviou dinheiro.

Os fraudadores também distribuem códigos QR por meio de folhetos, cartões de visita ou banners prometendo bônus e descontos, concluiu. A varredura aciona o download de um arquivo malicioso ou a instalação de um aplicativo falso para roubar dados ou interceptar SMS bancários.

Nemkin aconselhou não escanear códigos suspeitos em locais públicos (especialmente aqueles colados sobre outros) e usar aplicativos seguros. Uma maneira confiável é usar aplicativos oficiais de bancos, marketplaces ou operadoras para transações com códigos QR, onde todas as ações ocorrem em um ambiente seguro. É importante não demonizar a tecnologia: quando usados corretamente, os códigos QR continuam sendo uma ferramenta eficaz e segura, resumiu o deputado.