Chefe do Ministério da Saúde foi nomeado na região de Kemerovo

Andrey Tarasov se formou na Academia Médica Estatal de Kemerovo em 2005 em Medicina Geral, concluiu seu estágio clínico em cirurgia em 2006, concluiu sua residência clínica em cirurgia em 2008 e concluiu sua residência em urologia em 2013.

Tarasov iniciou sua carreira no Hospital Clínico Municipal nº 11 de Kemerovo como cirurgião. Em 2014, obteve seu doutorado em Medicina. Em 2015, concluiu sua reciclagem profissional na especialidade "Organização de Saúde e Saúde Pública" e, em 2021, em "Oncologia".

Em junho de 2020, Andrey Tarasov tornou-se médico-chefe adjunto para questões cirúrgicas no Hospital Clínico da Cidade e, em julho de 2022, foi nomeado médico-chefe da instituição médica.

Dmitry Beglov era o Ministro da Saúde da Região de Kemerovo desde abril de 2022. Ele anunciou sua renúncia em 6 de junho de 2025. Naquela ocasião, o ex-funcionário não divulgou os motivos de sua saída do cargo, mas observou que, no cargo, ele "trabalhou com dedicação, investigando os problemas existentes, respondendo a todas as solicitações e tentando ajudar".

Um dia depois, em 7 de junho, policiais detiveram Beglov e o acusaram de receber propina em grande escala; o valor alegado não foi divulgado. O Comitê de Investigação acredita que, de janeiro a junho de 2025, o ex-chefe do Ministério da Saúde de Kuzbass, "agindo intencionalmente, por motivos egoístas e com o propósito de receber propina em grande e especialmente grande escala", teria recebido dinheiro de um representante de uma empresa para assistência e "patrocínio geral a serviço das atividades de um empresário individual e de pessoas jurídicas representadas pelo doador da propina".

A investigação considera o chefe de uma divisão separada na cidade de Kemerovo, a Medtrade-SRC OOO, como possível pagador de propina. Por ordem judicial, ele recebeu uma medida preventiva na forma de prisão domiciliar até 7 de agosto de 2025. Os autos indicam que se trata de Sergei Ksenzov.

O Tribunal Distrital Central de Kemerovo enviou Dmitry Beglov para um centro de prisão preventiva, também até 7 de agosto. Ele tentou recorrer da decisão, alegando suas doenças cardiovasculares e o fato de ter filhos menores. O Tribunal Regional de Kemerovo não deferiu o pedido. No final de julho, o Tribunal Distrital Central prorrogou a medida preventiva de Beglov até 7 de novembro de 2025.