Çalhanoğlu respondeu a Martinez

O craque da Inter, Hakan Çalhanoğlu, respondeu ao seu companheiro de equipe Lautaro Martínez dizendo: " A história sempre lembra aqueles que se destacaram. Não aqueles que fizeram mais barulho."

O gigante italiano Inter foi eliminado da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2025 após perder por 2 a 0 para o time brasileiro Fluminense nas oitavas de final.
O atacante argentino do Inter, Lautaro Martínez, falou após a partida:
A mensagem é clara: quem quiser ficar, fique; quem não quiser ficar, saia. Estamos lutando por uma camisa importante, temos grandes objetivos. Não vou citar nomes, mas vi muitas coisas de que não gostei.
Como capitão e líder da equipe, tenho que dizer isso. É claro que o técnico fala primeiro, mas eu também assumo a responsabilidade. Ou você está do lado desta equipe ou não está.
O presidente da Inter, Giuseppe Moratta, disse que Martinez não mencionou o nome de ninguém, mas que se referia a Hakan Çalhanoğlu, e que eles se encontrariam com o jogador de futebol nacional.
Çalhanoğlu respondeu a Martinez no Instagram:
"Depois da minha lesão na final da Liga dos Campeões, ainda assim decidimos ir para a América com a equipe. Foi muito importante para mim estar lá e apoiar a equipe, mesmo sem poder jogar.
Infelizmente, sofri uma nova lesão em uma área completamente diferente durante um treino nos EUA. Diagnóstico: ruptura muscular. Essa lesão me impossibilitou de estar em campo durante o torneio. Não há outro motivo para eu não estar lá. Não há mais nada por trás disso.
Perdemos ontem. E isso doeu. Não apenas como jogador de futebol, mas como alguém que realmente se importa com o meu time, fiquei chateado.
Mesmo que eu estivesse machucado no momento, liguei para alguns dos meus companheiros de equipe logo depois do jogo para dar apoio moral, porque era isso que eu tinha que fazer quando realmente me importava.
O que realmente me surpreendeu foram as palavras ditas depois. Foram duras. Dividiram, não uniram. Nunca procurei desculpas ao longo da minha carreira. Sempre assumi a responsabilidade. Também joguei com a dor. Sempre estive na linha de frente em momentos difíceis. Falei com ações, não com palavras.
Respeito todas as opiniões, especialmente a de um companheiro de equipe ou do meu presidente. Mas respeito não é unilateral. Sempre demonstrei respeito dentro e fora de campo.
E acredito que no futebol e na vida, o verdadeiro poder é demonstrar respeito, especialmente quando as emoções estão à flor da pele. Nunca traí este clube. Nunca disse que estava infeliz na Inter.
Recebi ofertas no passado, ofertas muito atraentes. Mas fiquei. Porque sei o que esta camisa significa para mim. E acredito que demonstrei isso claramente com minhas ações.
Tive a honra de usar a braçadeira de capitão do meu país. E aprendi que liderança não é apontar o dedo para as pessoas, mas sim estar ao lado da equipe nos momentos mais fáceis.
Eu amo esse jogo. Eu amo esse clube. E eu amo essas cores pelas quais luto todos os dias.
Veremos o que o futuro reserva.
Mas a história sempre lembra aqueles que se mantiveram firmes, não aqueles que fizeram mais barulho.”
Diken