Guerra Rússia-Ucrânia: Lista de eventos importantes, dia 1.210
É assim que as coisas estão na quarta-feira, 18 de junho:
Combate- O número de mortos em dezenas de ataques com drones e mísseis russos contra Kiev na manhã de terça-feira subiu para 16, segundo autoridades ucranianas. Duas pessoas também foram mortas em ataques ao porto de Odessa, no Mar Negro, segundo autoridades.
- A Coreia do Norte enviará milhares de trabalhadores da construção civil e desminadores para apoiar os esforços de reconstrução na região de Kursk, na Rússia, informaram agências de notícias russas citando o chefe do Conselho de Segurança, Sergei Shoigu, que fez os comentários ao se encontrar com o líder norte-coreano Kim Jong Un, em Pyongyang.
- O Canadá descartou os planos para que o G7 emitisse uma declaração forte sobre a guerra após a oposição dos Estados Unidos, disse uma autoridade canadense a repórteres à margem da cúpula, informou a agência de notícias Reuters.
- O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, afirmou ter informado aos líderes do G7 que a diplomacia estava agora "em crise" e que eles precisavam pressionar o presidente americano, Donald Trump, a usar sua "influência real" para pôr fim à guerra. "Mesmo que o presidente americano não esteja pressionando a Rússia o suficiente neste momento, a verdade é que os Estados Unidos ainda têm os interesses globais mais amplos e o maior número de aliados", disse Zelenskyy no Telegram.
- A Ucrânia convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas após o ataque mortal da Rússia em Kiev e outras cidades, disse Andrii Melnyk, embaixador da Ucrânia na ONU, à agência nacional de notícias da Ucrânia, Ukrinform.
- O enviado do governo Trump para a Ucrânia, Keith Kellogg, deve se encontrar com o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko nos próximos dias, informou a agência de notícias Reuters, citando quatro pessoas familiarizadas com os planos. Em particular, Kellogg descreveu a viagem como um passo para retomar as negociações com o objetivo de encerrar a guerra da Rússia na Ucrânia, segundo a Reuters.
- O Reino Unido anunciou sanções a pessoas e entidades acusadas de envolvimento com as operações financeiras, energéticas e militares da Rússia. Entre os indivíduos sancionados estão dois residentes do Reino Unido acusados de enviar eletrônicos para Moscou.
- A Austrália anunciou sanções a 60 navios ligados à chamada "frota paralela" de petroleiros da Rússia, seguindo o exemplo de vários de seus parceiros ocidentais, incluindo o Canadá e a União Europeia. "A Rússia usa esses navios para contornar sanções internacionais e sustentar sua guerra ilegal e imoral contra a Ucrânia", afirmou o Departamento de Relações Exteriores e Comércio da Austrália em um comunicado na quarta-feira.
Fonte: Al Jazeera e agências de notícias
Al Jazeera
