Suspeito de terrorismo iemenita é colocado em prisão domiciliar em mesquita de Toronto
Um iemenita preso por supostamente tentar deixar o Canadá para se juntar a um grupo terrorista do Oriente Médio foi libertado sob fiança para viver em prisão domiciliar em uma mesquita de Toronto.
Uma cópia da ordem de libertação de um juiz de Ontário obtida pela Global News mostra que Husam Taha Ali Al-Sewaiee foi ordenado a "residir na mesquita" no distrito de North York, em Toronto.
Ele não tem permissão para sair da mesquita, exceto quando acompanhado, deve usar uma tornozeleira eletrônica, entregar seus documentos de viagem e ficar a 300 metros de distância de aeroportos e postos de fronteira.
A pessoa que pagou a fiança de US$ 1.000 pela libertação de Al-Sewaiee forneceu um número de telefone que corresponde ao da mesma mesquita. O parentesco entre eles, se houver, não foi explicado.
Cidadão do Iêmen que compareceu aos protestos de Gaza em Toronto, Al-Sewaiee foi inicialmente preso em Mississauga, Ontário, pela Polícia Regional de Peel em 15 de abril por proferir ameaças.
Quatro dias depois, a Equipe Integrada de Segurança Nacional da Polícia Montada Real Canadense prendeu o homem de 32 anos, alegando que ele havia tentado deixar o Canadá para se juntar a uma organização terrorista.
A Polícia Montada Real Canadense não informou qual, mas fontes disseram à Global News que se tratava de uma facção apoiada pelo Irã. Os houthis do Iêmen, que interromperam o transporte marítimo internacional, são patrocinados pelo Irã.
Al-Sewaiee não foi acusado de terrorismo. Em vez disso, os promotores solicitaram ao tribunal de Ontário uma fiança de paz por terrorismo que restringiria seus movimentos em nome da segurança pública.
Ele utilizou um intérprete de árabe no tribunal. Suas contas nas redes sociais o mostram participando de protestos em Gaza. As acusações indicam seu endereço como uma casa em Kitchener, Ontário, mas o proprietário disse que ele tinha "problemas mentais".
Como parte das condições de sua fiança, Al-Sewaiee não está autorizado a portar armas nem a usar dispositivos com acesso à internet. Ele será preso caso viole qualquer uma das condições, diz a ordem.
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