Brasil vai reabrir Museu Nacional destruído por incêndio em 2018

O Museu Nacional do Brasil ofereceu um vislumbre de seu prédio e acervo reformados
RIO DE JANEIRO -- O Museu Nacional ofereceu um vislumbre de seu prédio e coleção reformados na segunda-feira, dois dias antes de reabrir para visitantes e sete anos após um incêndio devastador que o destruiu .
Jornalistas e convidados especiais conheceram o museu reformado no Rio de Janeiro, onde também puderam ver grande parte de seu acervo de 20 milhões de artefatos.
O ministro da Educação do Brasil, Camilo Santana, disse a jornalistas que a reforma completa do museu está prevista para ser concluída até o final de 2027. Ele acrescentou que o orçamento de reconstrução de quase 517 milhões de reais (US$ 95 milhões) está sendo dividido entre empresas públicas e privadas.
O edifício já foi um palácio real que serviu como sede do império português e brasileiro antes que o acervo do museu fosse transferido para lá em 1892.
Os visitantes serão recebidos na entrada principal por um símbolo da resiliência da instituição: o meteorito Bendego, que pesa 5,6 toneladas e foi encontrado há 241 anos no interior da Bahia.
A Polícia Federal descartou a hipótese de crime no incêndio de 2020, afirmando que o incêndio no antigo palácio provavelmente começou com um aparelho de ar-condicionado dentro de um auditório próximo à entrada principal. Incêndio criminoso foi descartado.
Alguns artefatos foram recuperados, notadamente a maioria dos fragmentos de um crânio pertencente a uma mulher chamada Luzia. É um dos fósseis humanos mais antigos já encontrados nas Américas e era um dos principais tesouros de museu.
Os esforços de recuperação foram suspensos durante a pandemia da COVID-19.
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ABC News