'Sou um superfã de documentários e um deles me deixou fisicamente doente'

Uma superfã de documentários expôs o único episódio de um crime real que a deixou fisicamente enjoada – e não é para os fracos. A estrela do TikTok Christie Boschman, mais conhecida pelo pseudônimo ThatDocumentaryGirl, estava ansiosa para contar aos seus fãs sobre um episódio verdadeiramente "arrepiante" que foi selecionado para vários festivais de cinema ao redor do mundo.

Ela explicou em um vídeo do TikTok – que proíbe certas palavras gráficas e exige que os usuários se autocensurem – que o filme "me deixou doente", dizendo aos fãs: "Depois de tantos garotos de sua turma de formatura não terem sobrevivido [se suicidado], Paige Goldberg volta para sua cidade natal para descobrir o porquê. E, ao fazer isso, ela descobre uma das piores coisas que você poderia descobrir sobre sua escola."

Ela continuou explicando: “Paige descobre que um professor chamado Eddie Fischer estava [abusando sexualmente] dos meninos de sua turma de formandos. Ele os convidava para sua casa, onde os deixava fazer qualquer coisa, e mostrava-lhes materiais para adultos. E para piorar a situação, a escola sabia que Eddie estava fazendo essas coisas com os alunos.”

A partir daí, a situação só piorou. Christie disse: “Um dos meninos ficou tão traumatizado que foi expulso de propósito. A escola então permitiu que Eddie pedisse demissão, e ele foi contratado na nova escola daquele menino. Essa é apenas uma das dezenas de histórias contadas neste documentário arrepiante.”

O documentário é What Haunts Us, lançado em 2018. Ele conta a história da turma de 1979 da Escola Porter Gaud em Charleston, Carolina do Sul — uma escola que existe até hoje.

Fischer, condenado por pedofilia, confessou ter molestado 39 meninos e foi condenado à prisão no final da década de 1990, onde foi condenado a 20 anos de prisão por 13 acusações de abuso sexual. De acordo com um relatório de 2004: "A escola havia sido advertida repetidamente e não havia feito nada para impedir Fischer. Em vez disso, os funcionários da escola o ajudaram a conseguir empregos em outras escolas, onde mais crianças foram vítimas de abuso."

31 vítimas chegaram a um acordo com a escola, pagando US$ 10 milhões, mas seis formandos tiraram a própria vida após os horrores que sofreram.