Final da 2ª temporada de <em>The Rehearsal</em> : Nathan Fielder realmente pilotou um Boeing 737?

Vamos direto ao ponto. Não tem como Nathan Fielder ter pilotado um Boeing 737 no final da segunda temporada de O Ensaio , né ?! Eu sei que o vi se tornar um piloto certificado, participar de cursos de treinamento e até pousar um avião comercial cheio de atores, mas será que O Ensaio me enganou de alguma forma? A comédia de Fielder na HBO , claro, adora criar cenários falsos que parecem realistas. Já o vimos recriar um aeroporto inteiro, contratar vários dublês e até mesmo encenar a fantasia de uma família falsa. Não é possível que Nathan tenha enganado a todos nós?

Bem, estou aqui para dizer que, até onde sabemos, Fielder realmente pilotou um 737 no final da 2ª temporada. Seu objetivo na 2ª temporada, em parte, era usar a segurança da aviação para contar uma história sobre os problemas da humanidade com a comunicação em geral. E mesmo sem conseguir convencer o Congresso a promulgar nenhuma mudança real na cabine para evitar acidentes futuros, ele encapsulou perfeitamente seu ponto pilotando um avião de verdade para demonstrar que a comunicação aberta é mais segura — mesmo para quem voa pela primeira vez. Além disso, ele realmente pousou aquele maldito avião.

Após encontrar Fielder no banco de dados da FAA , fãs no Reddit rastrearam um registro do voo de Fielder — que teria ocorrido em 16 de fevereiro de 2025. De fato, o 737 da Avelo Airlines circulou San Bernardino três vezes. Os registros mostraram que o primeiro voo também pertencia à Nomadic Airlines, a mesma empresa para a qual Fielder revela trabalhar ocasionalmente para transportar 737s vazios ao redor do mundo.

E se você não acredita no Reddit, ouça o próprio homem:

"Tornou-se meu foco principal por um tempo, nos estágios iniciais da produção da série", disse Fielder à Vulture após o final da segunda temporada. "Mas era difícil porque a gente saía para fazer outras filmagens e depois eu ia treinar. Foi uma das coisas mais difíceis que já tive que fazer."

Fielder também comentou sobre os fãs terem encontrado seu registro na FAA, acrescentando: "Eu sabia que o registro na FAA era público, então pensei: 'Bem, se eu fizer isso, sei que as pessoas podem investigar'". Mas o que mais ele poderia fazer além de torcer para que ninguém estragasse a surpresa? "A série não vive ou morre com base no fato de as coisas estarem lá fora ou não", respondeu ele.

No final da segunda temporada, Fielder revela aos fãs que ainda trabalha para a Nomadic Airlines de vez em quando, mas que não se imagina trabalhando em tempo integral com aviação. Mesmo assim, ele está feliz por ter aprendido a pilotar para poder se conectar melhor com os pilotos e as questões que abordou na segunda temporada.

“Comecei a perceber algo… enquanto fazia isso, tipo, ‘Nossa, este é um momento em que você não está voando com outra pessoa, não está aprendendo as habilidades de interação, e de repente você é colocado em um avião com passageiros e precisa se comunicar ’”, disse Fielder à Vulture sobre aprender a pilotar um avião. “Esse é outro aspecto da forma como os pilotos são treinados, onde o aspecto da socialização não é o principal. O horário de construção, por si só, na verdade, potencialmente prejudica a parte da comunicação do voo. É como se você ficasse sentado no seu quarto por vários anos e depois tivesse que sair para um encontro — como esse encontro vai ser imediatamente?”

"E a simulação é próxima, mas não é exata, isso eu te digo", continuou ele. "A simulação não consegue capturar a sensação de que se algo der errado, eu vou morrer. "

A única maneira de Fielder descobrir tudo o que acontece nos bastidores foi vivendo ele mesmo — incluindo a vida de Sully Sullenberger. Mas você já conhece essa história.