No Dia do Canadá, celebre a rejeição do nosso vizinho do Norte ao imperialismo americano

O blog gostaria de tirar um tempo das atrocidades em curso para desejar aos nossos bons amigos do norte um Feliz Dia do Canadá. Comemoro junto com vocês, e não apenas por sua capacidade de se meterem na briga com o nosso presidente e permanecerem lá. Sou tão grato por isso quanto pela generosidade de vocês em nos darem Neil Young, Joni Mitchell , quatro quintos do The Band , Jean Beliveau e, claro, poutine . (Para sua informação: no Canadá, a propósito, o Dia Nacional da Poutine é 11 de abril. Comecem a treinar agora.) Do meu amigo Stephen Marche no The Atlantic:

A esta altura, o choque da traição americana já passou. As ameaças de anexação de Donald Trump por meio de debilitação econômica não surpreendem mais. Ao contrário de muitos americanos, os canadenses não têm outra opção a não ser levar essas ameaças a sério. É por isso que, há dois meses, na eleição mais extraordinária da minha vida, os canadenses escolheram Mark Carney para liderá-los para longe dos Estados Unidos.

“O sistema de comércio global aberto ancorado pelos Estados Unidos, um sistema no qual o Canadá se apoia desde a Segunda Guerra Mundial — um sistema que, embora não seja perfeito, ajudou a trazer prosperidade ao nosso país por décadas — acabou”, disse Carney em seu discurso de vitória. Ele não recuou desde a eleição. “Um novo imperialismo ameaça”, disse ele recentemente. “As potências médias precisam competir por interesses e atenção, sabendo que, se não estiverem à mesa, estarão no cardápio.” O Canadá ainda está descobrindo como ficar fora do cardápio.

E foi uma surpresa especial para mim saber que minha bisavó materna, Mary Ann Rice, nasceu em 1862, filha de pais emigrantes irlandeses em... Nova Brunswick! Então, tenham um ótimo dia, meus irmãos e irmãs do norte. Permaneçam fiéis. Permaneçam fortes e livres. Direcionem minha bússola para o norte, eu tenho o inverno no sangue.