Frota de porta-aviões da Marinha enfrenta redução temporária até 2027, com novos navios enfrentando problemas de desenvolvimento
A Marinha dos EUA reduzirá de 11 para 10 porta-aviões por cerca de um ano, assim que o USS Nimitz for desativado no ano que vem, já que documentos orçamentários recentes mostram que um novo porta-aviões será adiado em relação à data de entrega original.
De acordo com as estimativas orçamentárias do Departamento de Defesa para o ano fiscal (AF) de 2026, a Newport News Shipbuilders deveria entregar o USS John F. Kennedy (CVN-79) à Marinha até julho de 2025, mas essa data foi adiada para março de 2027.
"A data de entrega do CVN 79 foi alterada de julho de 2025 para março de 2027 (aceitação preliminar a ser definida) para dar suporte à conclusão da certificação do Advanced Arresting Gear (AAG) e ao trabalho contínuo do Advanced Weapons Elevator (AWE)", diz o livro de orçamento de construção naval do ano fiscal de 2026.
Tanto a certificaçãodo Advanced Arresting Gear quanto o trabalho do Advanced Weapons Elevator são sistemas que foram incorporados aos porta-aviões da classe Ford.
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A Newport News Shipbuilding da HII, na Virgínia, disse à USNI News que está aproveitando as lições aprendidas e aplicando-as nos novos navios de sua classe.
"Especificamente, a construção do John F. Kennedy (CVN 79) estava bastante avançada quando muitas lições aprendidas com a Ford foram percebidas, impedindo a implementação oportuna das lições aprendidas com a Kennedy", disse Todd Corillo, porta-voz da HII, à publicação. "Em contraste, a Enterprise (CVN 80) e a Doris Miller (CVN 81) conseguiram incorporar, alavancar e capitalizar as lições aprendidas com a Ford no início do processo de construção."
Também foi adiada a entrega do USS Enterprise (CVN-80), cuja entrega estava prevista para setembro de 2029, mas foi adiada para julho de 2030.
"A data de entrega do CVN 80 foi alterada de setembro de 2029 para julho de 203 devido a atrasos na disponibilidade do material e no desempenho da indústria/cadeia de suprimentos", dizem as notas de rodapé do documento.
A USNI informou que a Marinha originalmente planejava adotar uma abordagem de entrega de fase dupla para o Kennedy, mas desde então mudou para uma entrega de fase única, o que acrescentou dois anos adicionais de trabalho ao contrato de projeto e construção da embarcação.
Segundo os novos planos, o Kennedy seria equipado para lidar com o F-35C Joint Strike Fighter Lightning II de quinta geração e seria equipado com o novo Enterprise Air Surveillance Radar, informou o USNI.
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As autoridades pensaram inicialmente que a abordagem de duas fases economizaria dinheiro para a Marinha em termos de custos de construção e minimizaria o tempo de inatividade entre a desativação do Nimitz e a entrega do Kennedy.
Esses atrasos ocorrem enquanto o USS Nimitz se prepara para ser desativado.
Comissionado em 3 de maio de 1975, o Nimitz é o mais antigo porta-aviões ativo da Marinha dos EUA .
Atualmente, o navio está em sua última viagem marítima no Oriente Médio, já que o Nimitz está programado para ser desativado em 2026.
A mobilização é significativa porque o Nimitz também foi mobilizado em 1980, quando seus helicópteros fizeram parte da fracassada operação americana conhecida como Operação Garra de Águia para resgatar os reféns americanos mantidos na Embaixada dos EUA em Teerã. Os EUA têm travado uma guerra oculta contra o Irã desde então.
Danielle Wallace, da Fox News Digital, contribuiu para esta reportagem.
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