Keir Starmer enfrenta três exigências para lidar com pequenos barcos na cúpula de líderes da UE

Keir Starmer deve usar as negociações cruciais de hoje na UE para concordar com medidas radicais para lidar com as travessias de pequenos barcos, dizem os ativistas.

Até agora, pelo menos 11 pessoas morreram este ano tentando atravessar o Canal da Mancha e mais de 12.000 chegaram ao Reino Unido em embarcações perigosas. O primeiro-ministro foi instado a expandir as rotas seguras e a obrigar os líderes europeus a acolherem de volta pessoas com pedidos de asilo ativos em seus países.

Um relatório contundente do Conselho de Refugiados, divulgado hoje, afirma que a atual abordagem de fiscalização não está funcionando. Jon Featonby, analista-chefe de políticas da instituição, afirmou: "O governo está certo em combater as gangues horríveis que lucram com pessoas desesperadas que estão simplesmente tentando encontrar segurança.

Mas o fato é que essas medidas, por si só, ainda não estão alcançando o resultado pretendido, com o aumento de travessias fatais. A maioria dos homens, mulheres e crianças que fazem essas viagens foge de países como o Sudão, onde a guerra os está forçando a deixar suas casas.

"Ninguém arrisca a vida em um barco frágil no Canal da Mancha, a menos que esteja fugindo de horrores mais graves do que os que encontram no mar."

Um relatório do Conselho de Refugiados exige que os líderes criem uma nova maneira para as pessoas viajarem com segurança para solicitar asilo, com foco na reunião familiar. O relatório também afirma que pessoas no Reino Unido devem ser deportadas para outros países da UE caso já tenham um pedido de asilo ativo em análise.

E o documento diz que o Reino Unido deve concordar em se tornar parte de um "mecanismo de solidariedade" — o que significa que ajudará os países da UE que estão com dificuldades para acomodar pedidos de asilo.

O Sr. Featonby disse: “Esses números crescentes significam que o Governo deve mudar imediatamente de uma abordagem apenas de fiscalização para uma abordagem abrangente que também inclua cooperação transnacional e garanta que os refugiados possam acessar caminhos seguros e legais.”