Como o futebol feminino africano está cada vez melhor: Cuidado, Nigéria!

A ascensão também se deve aos investimentos da Associação Sul-Africana de Futebol (SAFA). Um "Centro de Alto Rendimento" foi criado na Universidade de Pretória em 2002, e onze de seus graduados fizeram parte da seleção sul-africana para a Copa do Mundo de 2023. Além disso, em setembro de 2016, a SAFA apresentou sua "Visão 2022", cujo objetivo era consolidar as seleções nacionais de futebol entre as melhores do continente africano. Um componente central desse plano era, entre outras coisas, a promoção direcionada do futebol feminino. A missão foi bem-sucedida: o título em 2022 e as semifinais neste ano.
Para Marrocos, o futebol feminino é um assunto realNo Marrocos, o futebol é uma paixão do rei. A Academia de Futebol Mohammed VI, que leva seu nome, foi inaugurada em 2009. O centro de treinamento oferece condições ideais para jovens jogadores: campos de grama sintética, alimentação, acomodação, assistência médica e educação. Este prestigioso projeto faz parte de uma estratégia holística para promover o futebol tanto para mulheres quanto para homens. A pedido de seu monarca, Mohammed VI, o Estado marroquino investiu maciçamente em infraestrutura desde a década de 2000. Além da grande academia de futebol em um subúrbio de Rabat, bases para o desenvolvimento de jovens futebolistas já haviam sido estabelecidas em outras três cidades até 2015. Em 2020, a Federação Marroquina de Futebol e a liga feminina também assinaram um acordo para profissionalizar as operações da liga. O resultado: pela primeira vez desde 2000, a seleção feminina marroquina participou de uma Copa das Nações Africanas, chegando diretamente à final em 2022. Neste verão, elas conseguiram novamente.
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