Supercopa de Basquete antes do início do Campeonato Europeu: Qual o papel de Tristan da Silva na equipe da DBB?

O técnico da seleção alemã elogia, dizendo que o astro Franz Wagner vê "grande potencial" nele. Tristan da Silva é um dos estreantes na seleção alemã de basquete. O jogador de Munique joga na melhor liga de basquete do mundo há cerca de um ano. Junto com o também jogador de basquete alemão Franz Wagner e seu irmão Moritz, ele joga pelo Orlando Magic na NBA.
Há poucos dias, ele estreou pela seleção nacional com uma vitória por 103 a 89 contra a Eslovênia. Ele está garantido na escalação para a Eurocopa, que começa em pouco menos de duas semanas. O espanhol tem grandes expectativas para seu protegido de 24 anos. "Ele é um jogador muito importante para nós. Estou feliz por tê-lo. Ele joga com muita energia e é um bom arremessador", disse Mumbru em um treinamento com a imprensa da DBB.
Da Silva joga principalmente como ala (jogador de fora). Ele marcou 20 pontos na NBA pela primeira vez em dezembro passado e, em março, marcou 25. Sua forma está melhorando, embora o irmão de Oscar da Silva, também membro da Federação Alemã de Basquete (DBB), possa ter imaginado sua estreia pela seleção de forma diferente. Contra a Eslovênia, ele ficou em quadra por apenas pouco mais de cinco minutos. Ele sofreu cinco faltas durante esse tempo. No basquete, isso significa tomar banho. Isso não aconteceu com ele nenhuma vez na última temporada da NBA.
Um dos motivos para a expulsão é a transição da NBA para o basquete europeu. A quadra de jogo na Europa é um pouco menor. "O jogo também é diferente em geral. Ainda preciso me acostumar. Há mais atividade na área sob a cesta. Isso remonta à regra dos três segundos", explicou da Silva em resposta a uma consulta da RedaktionsNetzwerk Deutschland (RND). Na NBA, um defensor não pode permanecer na zona de lance livre sem um adversário por mais de três segundos. No chamado basquete FIBA, no entanto, isso é permitido.

Tristan da Silva brilhou diversas vezes na NBA vestindo a camisa do Orlando Magic.
Fonte: IMAGO/ZUMA Press Wire
"Ainda há algumas coisas que podemos ajustar um pouco. Mas achei que estava tudo bem", disse da Silva, relembrando suas duas primeiras aparições com a camisa da DBB. No segundo teste, contra a Eslovênia (80:70), o nascido em Munique esteve em quadra por cerca de 21 minutos e marcou sete pontos. Desta vez, ele não cometeu nenhuma falta – uma curva de aprendizado rápida. De qualquer forma, da Silva considera sua "compreensão do jogo" um de seus maiores pontos fortes. "Temos muitos jogadores com alto QI no basquete. Acho que me encaixo bem lá", disse ele. Além disso, seu arremesso e a capacidade de "defender em múltiplas posições" são habilidades que ajudarão a equipe.
Ele está sendo "empurrado" por "cada pessoa do time. Estou muito feliz por estar aqui. Os caras estão se certificando de que eu mostre o que sei fazer e não recue. É simplesmente divertido", disse da Silva, que jogou apenas na liga regional da Alemanha e se mudou para os EUA há cinco anos. Lá, ele jogou na universidade pelo Colorado Buffaloes. Depois, foi selecionado pelo Orlando Magic no Draft da NBA do ano passado.
"Amigos e familiares" estarão "todos lá" nesta sexta-feira (18h, MagentaSport), quando da Silva e a seleção da Federação Alemã de Basquete (DBB) jogarão contra a Turquia pela Supercopa, em sua cidade natal, Munique, por uma vaga na final do torneio preparatório para o Campeonato Europeu, com quatro países participantes. "Será um evento fantástico", ele sabe, "e espero que Munique crie um certo burburinho."
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