Defensores do consumidor alarmados com acordo tarifário com Trump

Osnabrück (ots) – Os defensores dos direitos dos consumidores da Alemanha alertaram para as consequências negativas do acordo alfandegário de Bruxelas com Washington. "O acordo alfandegário da UE com os EUA não deve, em hipótese alguma, levar a uma redução do nosso elevado nível europeu de proteção ao consumidor ou dos nossos padrões alimentares", disse Ramona Pop, presidente da Associação Alemã de Organizações de Consumidores (vzbv), em entrevista ao "Neue Osnabrücker Zeitung" (NOZ). "Mesmo que as leis digitais europeias fossem minadas ou suspensas, permitindo que as empresas digitais americanas se esquivassem de suas responsabilidades, isso seria inaceitável." Os direitos dos consumidores "não devem ser sacrificados por nenhum acordo".

Pop respondeu a um chamado informativo sobre os acordos firmados entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente dos EUA, Donald Trump. O documento menciona tanto uma "simplificação dos requisitos de certificados de higiene para carne suína e laticínios dos EUA" quanto a "redução das barreiras comerciais digitais". Embora a Comissão Europeia tenha rejeitado as alegações de que fez concessões de longo alcance aos EUA, os detalhes e possíveis acordos paralelos ainda não foram publicados.

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