Vai nos fazer chorar: estrangeiro revela que não é mais desejado após marchas antigentrificação

Capital Amigável. - Um casal estrangeiro reclamou publicamente que não está mais sendo recebido "com o mesmo carinho" na Cidade do México, após as recentes marchas antigentrificação. Então, assista a esta história comovente... com legendas.

A denúncia foi feita por um casal de YouTubers, conhecido como Mateo e Lissana, que afirmaram que, apesar de morarem no México há "muito tempo" (dois anos e meio), agora percebem uma certa rejeição por parte dos moradores da capital, logo após as manifestações em defesa do espaço urbano.

Pois é, é cheio de artistas.

Prenzaluer é provavelmente o epítome da gentrificação nesta cidade.

Passou de um bairro abandonado à própria sorte… a ter os aluguéis mais caros da cidade, graças à vida social e à reforma de suas casas.

Irônico, não é? pic.twitter.com/NndM7CLJSW

-Jorge Corrales (@Yosoycorra) 26 de abril de 2024

Que eles não são culpados pela gentrificação

“Nunca imaginamos que querer compartilhar o que amamos no México pudesse ser interpretado como uma ameaça à comunidade”, explica Lissana enquanto filmava um passeio pelo bairro Roma Norte, mostrando cafés de matcha , pão sem glúten e tacos exclusivos.

Em sua transmissão, os influenciadores descrevem os encantos do local, mas negam que sua presença tenha relação com o aumento dos preços ou com o deslocamento de moradores:

“Eles nos dizem que estamos deslocando os moradores locais, que nossa presença está tornando a área mais cara... mas isso já era verdade quando chegamos”, diz Mateo, com um sotaque espanhol neutro mal disfarçado.

Embora em determinado momento do vídeo tentem demonstrar empatia pelos moradores afetados, eles nunca demonstram qualquer desejo de retornar aos seus países. Em vez disso, enfatizam que "amam o México" e que sua intenção é "compartilhar sua cultura", enquanto promovem uma nova oficina de "meditação com mezcal" em um jardim na cobertura de Condesa.

E caso você tenha perdido: um grupo de influenciadores formou um sindicato para exigir que eles sejam “levados a sério”.