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VÍDEO: Pastor afirma que Deus ordenou que ele recebesse a papelada de um terreno para venda.

VÍDEO: Pastor afirma que Deus ordenou que ele recebesse a papelada de um terreno para venda.

Um pastor evangélico hondurenho gerou polêmica nas redes sociais após a divulgação de um vídeo no qual ele exige que um paroquiano entregue um pedaço de terra de um milhão de dólares, argumentando que foi uma ordem divina.

O caso gerou indignação, ridículo e até apoio de alguns fiéis, gerando um debate acalorado sobre manipulação espiritual e fé.

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O protagonista é Jorge Pompa, um pastor de Tegucigalpa, que, no meio de uma reunião religiosa, pediu a um fiel que entregasse a papelada de um terreno avaliado em mais de três milhões de lempiras (aproximadamente US$ 130.000).

No vídeo, Pompa afirma que Deus falou com ele na noite anterior para dizer que ele deveria receber aquela propriedade:

“Deus me disse, diga a ele que eu lhe dei a vida, eu lhe dei seus filhos, e que posso lhe dar mais do que ele tem agora se ele me der aquela terra.”

O pastor chega a prometer uma suposta recompensa divina: "Se você me entregar, eu lhe dou US$ 400.000 ou US$ 500.000. O que você quer, dinheiro ou a bênção de Deus? Quero seus documentos e quero a terra agora."

Reações de indignação e apoio

O discurso do pastor gerou reações mistas. Nas redes sociais, muitos descreveram o ato como abuso de poder religioso, acusando-o de manipular a fé para ganho material. "Ele é um vigarista que usa a Bíblia", escreveu um usuário do Facebook.

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Outros, no entanto, defenderam Pompa, argumentando que os líderes espirituais às vezes transmitem mensagens incômodas, mas necessárias, quando vêm de Deus. Alguns fiéis até consideraram isso um teste de obediência e fé.

Para especialistas em ética religiosa, o vídeo representa um exemplo de manipulação espiritual. O teólogo Juan Carlos Soto opinou que os líderes devem liderar com humildade e não usar a figura de Deus para ganho material.

"O problema não é a fé, mas sim como a figura divina é explorada para pressionar pessoas vulneráveis", explicou.

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