O Thunder varre os Pacers e empata as finais da NBA.

O Oklahoma City Thunder reagiu com autoridade e força neste domingo ao fiasco da última quinta-feira , derrotando o Indiana Pacers por 123 a 107 e empatando as finais da NBA em 1 a 1. Três dias após a facada no coração de Tyrese Haliburton no último segundo, o Thunder desta vez soube fechar um jogo que já vencia por 23 pontos no segundo quarto e contou com uma versão sólida do seu trio de estrelas: Shai-Gilgeous Alexander, Chet Holmgren e Jalen Williams.

A série do campeonato agora vai para Indianápolis, onde os Pacers tentarão defender a vantagem de jogar em casa nos jogos 3 e 4, nos dias 11 e 13 de junho, respectivamente.

O trio de estrelas (Shai-Gilgeous Alexander, Chet Holmgren e Jalen Williams) mostrou uma versão sólida

Sob pressão para não sofrer uma desvantagem de 0-2, o que seria um verdadeiro fardo, o Thunder recuperou sua melhor forma: a do time fabuloso que arrasou na temporada regular com impressionantes 68-14. Shai foi o maestro perfeito com 34 pontos (11 de 21 arremessos), 5 rebotes, 8 assistências e 4 roubos de bola. Além disso, ao contrário do primeiro jogo, o MVP desta temporada contou com o apoio de dois jogadores decisivos: Holmgren (15 pontos e 6 rebotes) e Williams (19 pontos, 5 rebotes e 5 assistências).

Vindo do banco com garra, Alex Caruso (20 pontos em 4 de 8 arremessos de três pontos) e Aaron Wiggins (18 pontos em 5 de 8 arremessos de perímetro) também foram fundamentais. Oklahoma venceu a batalha dos rebotes (43 a 35), e toda a sua defesa teve um desempenho excelente.

Por outro lado, Haliburton, capaz tanto do melhor quanto do pior, não apareceu nos três primeiros quartos (5 pontos) e só se fez sentir no quarto período, quando uma reação parecia impossível. O armador foi inconsistente, terminando com 17 pontos (7 de 13), 3 rebotes e 6 assistências, além de 5 turnovers. Pascal Siakam também foi abaixo da média, com 15 pontos e 7 rebotes, mas 3 de 11 arremessos. Myles Turner (16 pontos) e Aaron Nesmith (14 pontos, com 4 de 8 em cestas de três pontos) fizeram sua parte para Indiana, que teve sete jogadores com pontuação de dois dígitos, mas nenhum acima de 20 pontos.

Holmgren acorda e Shai finaliza

Um dos destaques do desastre do Oklahoma no Jogo 1 foi Holmgren, que contribuiu com apenas seis pontos em um lamentável aproveitamento de 2 de 9 arremessos. Com muito a melhorar, o pivô acelerou seu jogo desde o início, somando nove pontos (4 de 5) apenas no primeiro quarto e também exibindo sua defesa intimidadora.

Por sua vez, Indiana apostou totalmente nas bolas de três pontos, já que 14 de seus 21 arremessos no primeiro quarto foram do perímetro, mas os Pacers não conseguiram refinar a mira (5 de 14) e o time de Mark Daigneault levou o quarto (26-20).

A defesa de Oklahoma, um rolo compressor que tem esmagado ataques em toda a NBA durante toda a temporada, começou a ditar o ritmo: o primeiro +10 veio com 10,24 no intervalo (33-23) e o primeiro +15 (que foi a maior vantagem na quinta-feira) chegou com 7,06 no intervalo (42-27).

O colapso ofensivo de Indiana coincidiu com os minutos de Haliburton no banco, e os Pacers, que haviam limitado seus turnovers no primeiro quarto a apenas três, ficaram atolados em seis no segundo.

O Paycom Center, normalmente uma panela de pressão muito barulhenta, explodiu com uma cesta de três pontos de Wiggins e uma cesta de Shai que ampliou a margem para mais de 20 pontos após uma corrida monumental de 19-2 (52-29 com 4:48 restantes no relógio).

Rick Carlisle teve que pedir três tempos nesse período e os Pacers, fiéis ao seu status de time completamente irredutível, estancaram a sangria com um parcial de 0 a 10. Mas o Thunder finalmente fechou aquele ótimo quarto com 33 a 21 e, com 51,1% de aproveitamento em field goals, foi para o vestiário com uma promissora vantagem de 59 a 41, graças a Shai (15 pontos), Holmgren (11) e Williams (9).

Siakam e Andrew Nembhard (9 pontos cada) foram os únicos destaques no ataque lento dos Pacers, com aproveitamento de 34,9% nos arremessos (31,8% em cestas de três pontos, 7 de 22) e com a ausência de Haliburton (3 pontos em 1 de 5).

A questão que dominou esta temporada de playoffs mais uma vez se mostrou grande o suficiente para ser uma vantagem confiável contra esses imprevisíveis, incansáveis ​​e heroicos Pacers? Indiana certamente não desistiu. No terceiro quarto, eles chegaram a 13 pontos de diferença, com Turner liderando o ataque (10), mas então se depararam com um Shai excepcional.

O armador canadense controlou o ritmo com maestria, marcando 12 pontos para conter qualquer rebelião dos Pacers e levando o Thunder à final com tudo a seu favor (93-74). Desta vez, o épico milagroso não veio para Indiana, e Oklahoma, sem maiores surpresas, empatou a final em 1 a 1.