Atualização do EES: lançamento faseado do novo sistema de fronteiras da Europa aprovado pelos eurodeputados

O chamado Sistema de Entrada/Saída (EES) deveria ter entrado em vigor em novembro passado, mas foi adiado no último minuto porque vários estados não estavam prontos.
Acordado pela primeira vez em 2017, o sistema automatizado registrará as datas de entrada e saída dos visitantes e monitorará as estadias excedentes e entradas recusadas.
Os visitantes da área de livre circulação de Schengen do bloco também terão dados biométricos — imagens faciais e impressões digitais — coletados nos portos de entrada.
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"O objetivo é melhorar a segurança, acelerar o processo de verificação de fronteira e reduzir filas", disse o Parlamento Europeu.
Mas alguns levantaram temores de que uma implementação apressada poderia levar a tempos de espera mais longos para pessoas que viajam para a Europa em trens, balsas e aviões.
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, alertou no ano passado que isso poderia causar "caos" no centro ferroviário Eurostar da capital britânica, a estação St Pancras.
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O Reino Unido, que deixou a União Europeia em 2020, lançou este ano sua própria autorização de viagem digital, obrigatória para visitantes europeus.
De acordo com a implementação aprovada pelos legisladores europeus em Estrasburgo, com 572 votos a favor e 42 contra, o esquema da UE será implementado ao longo de um período de seis meses.
A data exata será decidida pela Comissão Europeia depois que a lei for formalmente adotada e entrar em vigor.
Os estados-membros passariam a operar o sistema EES em metade dos pontos de passagem de fronteira após três meses e, em seis meses, os países deveriam estar registrando todos os indivíduos que usam o sistema.
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