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Junho, um mês politicamente decisivo

Junho, um mês politicamente decisivo

Junho é mês de provas, e não só na escola. O governo e os grupos que formaram uma aliança para a investidura de Pedro Sánchez em novembro de 2023 também passarão por seu próprio teste de estresse nos próximos trinta dias, quando o resultado de algumas das questões que se arrastam há meses, se não anos, e influenciam a política espanhola e catalã devem ser resolvidas.

Sem dúvida, o resultado mais significativo será a decisão do Tribunal Constitucional sobre o recurso do Partido Popular contra a Lei de Anistia. A partir de segunda-feira, os juízes poderão ter acesso ao relatório elaborado por Inmaculada Montalbán, que começará a ser debatido no dia 10. Oficialmente, a decisão do Plenário, onde atualmente existe maioria progressista, não deve ser anunciada antes de quinta-feira, dia 26.

A Conferência dos Presidentes se reúne no dia 6, mas os líderes do PP podem estar ausentes.

Há também outras questões relevantes na agenda política catalã. Nesta semana, na manhã de quarta-feira, será aprovado o terceiro crédito suplementar para a Generalitat, graças ao apoio da Esquerra (Esquerda Republicana) e dos Comuns (Câmara dos Comuns), o que garante a capacidade operacional do governo de Salvador Illa, apesar da falta de um novo orçamento neste ano.

Também neste mês, entre a segunda e a terceira semana do mês, a Generalitat (governo catalão) deve tomar uma decisão sobre o futuro do Aeroporto El Prat.

O prazo para desenhar o chamado financiamento singular da Catalunha termina no final do mês.

Outro marco importante na agenda catalã será o acordo sobre o financiamento específico da Catalunha. No papel, o último dia do mês, segunda-feira, 30, é o prazo final para o acordo entre o governo central e a Generalitat (governo catalão) para definir o novo sistema de financiamento acordado pela ERC (Partido Socialista Republicano dos Trabalhadores) e pelo PSC (Partido Socialista Espanhol dos Trabalhadores) para facilitar a investidura de Illa. O presidente, que viajou pela Ásia esta semana, garantiu que o acordo será fechado na hora certa, mas chegará nessas datas. Detalhes sobre a definição do modelo devem ser revelados ao longo do mês.

Precisamente nesta primeira semana de junho, no dia 6, será realizada a Conferência de Presidentes, que deverá reunir todos os líderes regionais e o presidente do governo central em Barcelona.

A Generalitat (Governo da Catalunha) pode tomar uma decisão neste mês sobre o futuro do Aeroporto El Prat.

O governo de Pedro Sánchez incluiu na agenda a política habitacional e a formação profissional. No entanto, as comunidades lideradas pelo PP, que representam a grande maioria dos governos regionais, querem abordar o debate sobre novos financiamentos. Até o momento, o Governo não se opôs a esse pedido. Contudo, é preciso ter em mente outro cenário possível, em que os líderes do PP decidem não comparecer. Não está descartado. Ontem Madrid já sugeriu essa possibilidade. Dois dias depois, no dia 8, será realizada a manifestação convocada pelo Partido Popular (PP) em Madri contra o governo de Pedro Sánchez.

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Também entre segunda-feira e o dia 15, o governo central deve decidir se traz de volta o reconhecimento das línguas cooficiais da Espanha — catalão, galego e basco — para a próxima reunião do Comitê de Assuntos Gerais da UE, que já está marcada para 24 de junho.

Neste mesmo dia, começa a cúpula da OTAN na Holanda, que se estenderá até o dia 25. Lá, o aumento dos gastos com defesa está sendo debatido, algo com que nem todos os parceiros da aliança de investidura de Sánchez concordam.

lavanguardia

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