Selecione o idioma

Portuguese

Down Icon

Selecione o país

Spain

Down Icon

O presidente Gustavo Petro fala sobre o ataque a Miguel Uribe: ele promete encontrar o mandante.

O presidente Gustavo Petro fala sobre o ataque a Miguel Uribe: ele promete encontrar o mandante.
O presidente Gustavo Petro discursou após o ataque ao senador e pré-candidato Miguel Uribe, do Centro Democrático. "É um dia de dor para a nação, para sua alma. A primeira coisa que temos que fazer é rezar e nos unir", disse o presidente colombiano no início de sua mensagem.
Nesse sentido, o presidente prometeu "garantir a máxima transparência do Estado em sua jurisdição para chegar aos mandantes da tentativa de homicídio". Petro enfatizou que Miguel Uribe continua vivo e "todos os nossos esforços estão concentrados em mantê-lo vivo. A primeira linha de ação é com os profissionais".
"O mais importante hoje é que todos os colombianos se concentrem, com a energia de seus corações, em manter Miguel Uribe Turbay vivo. Essa é a prioridade, garantir que o assassino não tenha cumprido seu dever", afirmou Petro. O presidente não negligenciou as diferenças ideológicas com Miguel Uribe, mas afirmou que nenhuma questão justifica uma ação violenta.
"Seja qual for a sua posição, você é, antes de tudo, uma pessoa e, portanto, tem o direito absoluto de viver. Tudo o que fazemos visa garantir que você possa continuar vivendo", disse Petro. O presidente colombiano criticou a exploração de ações violentas como parte da próxima disputa política em 2026.
Gustavo Petro falou sobre o suposto assassino, que se acredita ser menor de idade: "As leis nos obrigam a proteger as crianças porque são crianças, porque se não protegermos as crianças, não teremos país." Nesse sentido, ele indicou que todas as ferramentas estão disponíveis para investigar o crime e identificar os mandantes.
"Eles precisam se concentrar em identificar o mandante do assassinato. Nenhum recurso deve ser poupado. Encontrem o mandante pelo nome, onde quer que ele viva, seja na Colômbia ou no exterior", afirmou. E acrescentou: "O Estado está colocando tudo a serviço da vida."
O presidente Petro destacou a gravidade do crime, visto que teve como alvo um membro da oposição. "Quando um líder político é assassinado, um turbilhão de violência pode explodir se permitirmos que nossos corações se encham de violência, porque o ódio político nos matou, colombianos", afirmou.
Houve um reconhecimento de possíveis falhas por parte da equipe de segurança de Uribe. "Uma falha de segurança. Protocolos que foram indubitavelmente violados. Haverá responsáveis, a começar pelos responsáveis ​​pela segurança dele. O dever do Estado é proteger, especialmente os membros da oposição, porque se eles não tiverem liberdade e vida, a Colômbia não terá liberdade e vida", afirmou.
O presidente falou sobre a suposta vigilância do suposto autor do crime. "Eles o estavam seguindo. Só conseguimos prendê-lo depois. É uma falha do governo, do estado e da nação. Cada vez que tentam matar um filho da nação, a sociedade é derrotada", declarou.
O tweet e a declaração
Horas antes, o Gabinete do Presidente anunciou que o presidente estava cancelando sua agenda internacional, que ele planejava visitar na França, onde participaria da Cúpula dos Oceanos da ONU. Além disso, o presidente e seu governo emitiram diversas declarações condenando o ato de violência política.
Em um tuíte, o presidente Gustavo Petro condenou o atentado e, ao mesmo tempo, relembrou o atentado que custou a vida da jornalista Diana Turbay, mãe do senador Uribe. "Ah, Colômbia e sua eterna violência. Querem matar o filho de uma mulher árabe em Bogotá, a quem já haviam assassinado, e não se deve matar no coração do mundo. Estão matando o filho e a mãe", diz a mensagem presidencial.
Gustavo Petro acrescentou: "Minha solidariedade à família Uribe e à família Turbay. Não sei como aliviar a dor deles. É a dor de uma mãe e de uma pátria perdidas." Este tuíte foi precedido por uma declaração em que a equipe de comunicação presidencial foi mais veemente na condenação das ações violentas contra o senador da oposição.
"O Governo Nacional rejeita categoricamente e energicamente o ataque que recentemente teve como alvo o senador Miguel Uribe Turbay", diz a mensagem presidencial, que não foi assinada pelo presidente.
"Este ato de violência constitui um atentado não apenas à integridade pessoal do senador, mas também à democracia, à liberdade de pensamento e ao exercício legítimo da política na Colômbia. Qualquer ato que vise silenciar aqueles que participam da vida pública por meio de intimidação ou violência é inaceitável e merece a mais profunda condenação do Estado e da cidadania", diz o comunicado.
Na mesma mensagem, o governo reiterou seu compromisso com a proteção de líderes políticos e sociais, bem como do restante da população. "A paz, a convivência e o respeito às diferenças são pilares fundamentais para a construção de uma sociedade justa e democrática", declarou oficialmente o governo Petro. "Expressamos nossa solidariedade ao senador Uribe Turbay, sua família, sua equipe e seus colegas do Congresso da República. Instamos as autoridades competentes a realizarem imediata e rigorosamente as investigações necessárias que levem à identificação e ao julgamento dos responsáveis ​​por este atentado", diz outro trecho do comunicado.
Rejeição da violência
Ao final da declaração, foi feito um apelo aos diversos setores para que "cercassem nossas instituições de unidade e rejeitassem qualquer forma de violência política. Somente por meio do diálogo, da legalidade e do respeito à vida poderemos caminhar para um país mais justo e pacífico".
Enquanto isso, o ministro da Defesa, Pedro Arnulfo Sánchez, informou que esteve na clínica para onde o senador Uribe foi levado inicialmente e anunciou a prisão de um dos envolvidos: "Estamos verificando se há mais pessoas envolvidas". Ele também anunciou que havia uma recompensa de até 3 bilhões de pesos por informações que levassem ao esclarecimento dos fatos que cercaram o incidente violento.
"Determinei que as Forças Armadas, a Polícia e os órgãos de inteligência mobilizem todas as suas capacidades para esclarecer os fatos com urgência. Nos próximos minutos, realizaremos uma reunião extraordinária com as lideranças militares e policiais para traçar uma estratégia para lidar com a situação", acrescentou o Ministro da Defesa do governo Gustavo Petro.
Outras vozes do governo
A Ministra das Relações Exteriores, Laura Sarabia, foi uma das primeiras vozes dentro do Poder Executivo a condenar o ataque a Miguel Uribe: "A violência nunca pode ser o caminho a seguir. Rejeito enfaticamente o ataque a Miguel Uribe", disse a Ministra das Relações Exteriores. Sarabia desejou felicidades ao candidato de Uribe.
A Ministra da Agricultura, Martha Carvajalino, também condenou as ações violentas. "Nossa total solidariedade ao Senador Miguel Uribe. Ninguém deve ser responsabilizado por defender suas ideias e participar da política. Esperamos sua rápida recuperação e uma ação célere da justiça", disse Carvajalino.
O Ministro do Interior, Armando Benedetti, uniu-se às mensagens de apoio à vida do senador. "Solidariedade a Miguel Uribe e sua família neste momento difícil. Tenho o maior carinho por Miguel; o conheço desde muito jovem. Repudiamos atos de violência", declarou. O Ministro do Interior também se comprometeu a garantir a segurança de cada um dos candidatos que participarão das eleições de 2026.

Declarações iniciais da polícia sobre o #ataque. Foto:

Juan Sebastián Lombo Delgado
eltiempo

eltiempo

Notícias semelhantes

Todas as notícias
Animated ArrowAnimated ArrowAnimated Arrow