Abrace sua mente

Há alguns anos, no final da pandemia, um encontro internacional de executivos universitários abordou os desafios enfrentados pelas instituições de ensino e pelos jovens estudantes. Coincidentemente, um tema recorrente entre palestrantes de diversas nacionalidades foi a necessidade de cuidar da saúde mental dos nossos alunos.
Problemas de saúde mental sempre existiram; no entanto, a pandemia desencadeou situações que já estavam presentes na mente de crianças e adultos. O desafio, sem dúvida, era manter a saúde mental na era pós-pandemia.
Há algumas semanas, universidades da região metropolitana de Guadalajara, tanto públicas quanto privadas, assinaram um acordo específico para proteger a saúde mental de seus alunos. Uma das ações resultantes desse acordo foi conscientizar os jovens sobre a existência de problemas psicológicos e que não há problema em não se sentir bem e pedir ajuda.
As pessoas são corpo e alma. Há anos, a importância de cuidar do corpo tem sido enfatizada. Existem tantas dietas quanto dias no ano, rotinas de exercícios para todos os gostos, e enfatiza-se que uma alimentação saudável e uma rotina diária de exercícios melhoram a saúde atual e previnem doenças futuras.
O mesmo acontece com a alma. Como você deve se lembrar, caro leitor, décadas atrás, dizia-se "a mente também precisa de dieta". Devemos cultivá-la e enchê-la de beleza. A arte, em todas as suas formas, sem dúvida, ajuda nisso. Mas também devemos cultivar nosso relacionamento com Deus. Estudos mostram que pessoas que oram sofrem menos de depressão.
Agora, embora às vezes seja evidente que uma pessoa tem um transtorno mental, também há situações em que parece que tudo está normal e a pessoa sofre internamente, por isso é importante acolher a mente, perder o medo de nos conhecermos internamente, conversar sobre o assunto, quantas vezes uma boa conversa com um bom amigo não curou a alma, mas há momentos em que nada disso é suficiente e devemos recorrer a um especialista.
Como sociedade, precisamos cuidar uns dos outros. Vamos promover a arte sem violência. O mundo já é violento o suficiente sem que precisemos adicionar violência à música, à escultura, à pintura, etc. Vamos conversar com aqueles que amamos sobre a importância de cuidarmos de nós mesmos internamente. Se você acredita em Deus, caro leitor, busque o diálogo com Ele. E se detectarmos que alguém não está bem e não pudermos ajudá-lo, incentive-o a consultar um especialista.
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