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Os 30 medicamentos mais dispensados ​​na Colômbia: os gastos estão concentrados em câncer, diabetes e doenças autoimunes.

Os 30 medicamentos mais dispensados ​​na Colômbia: os gastos estão concentrados em câncer, diabetes e doenças autoimunes.
Os gastos públicos com medicamentos na Colômbia fecharam 2024 em um recorde histórico: US$ 19,4 bilhões, segundo o relatório mais recente da Acemi, incluído no boletim "Saúde em Números", publicado em junho de 2025. Apesar desse investimento crescente, a insatisfação dos usuários também disparou, com um aumento de 123% nas reclamações relacionadas a medicamentos desde agosto de 2024.
Mas em que esse dinheiro está sendo investido de fato? Quais medicamentos são mais comumente dispensados ​​por meio de canais institucionais — ou seja, com recursos públicos — e quais deles geram as maiores quantias?

US$ 2,7 trilhões em gastos públicos com medicamentos são destinados a tratamentos contra o câncer. Foto: iStock

Foco de gastos: câncer, diabetes, doenças autoimunes e hemofilia
Os dados do boletim revelam claramente que o sistema de saúde colombiano está direcionando seus maiores gastos farmacêuticos para doenças crônicas, complexas e de alto custo, como câncer, diabetes e distúrbios imunológicos e hematológicos.
Segundo o relatório, os medicamentos oncológicos (antineoplásicos) representam mais de 17% dos gastos. Medicamentos como Pembrolizumabe, Nivolumabe, Osimertinibe e Bevacizumabe lideram a lista. Medicamentos para diabetes vêm em seguida, representando entre 9,3% e 9,6% do total. A metformina e a combinação de Metformina + Empagliflozina são os mais utilizados.
Em terceiro lugar na lista estão os imunossupressores para doenças autoimunes, que incluem medicamentos como Adalimumab, Abatacept e Molécula de Micofenolato; estes representam entre 6,4% e 6,6% dos gastos.
Por fim, existem medicamentos anti-hemorrágicos e antitrombóticos focados no tratamento da hemofilia e na prevenção de eventos trombóticos; entre eles, o Fator VIII e o Eltrombopag são agentes-chave, assim como anticoagulantes como Apixabana e Enoxaparina.

Mais de 26% dos gastos institucionais com medicamentos estão concentrados em apenas 30 produtos. Foto: Opella

Os 30 medicamentos mais dispensados ​​pelo canal institucional (2023)
Esta é a lista dos 30 medicamentos nos quais mais dinheiro é gasto na Colômbia pelo sistema de saúde:
  1. Empagliflozina – 294.346 unidades dispensadas – Participação: 1,7%
  2. Pembrolizumabe – 282.522 unidades – 1,7%
  3. Nivolumab – 238.350 unidades – 1,4%
  4. Fator VIII de coagulação – 234.463 unidades – 1,4%
  5. Liraglutida – 213.118 unidades – 1,3%
  6. Pertuzumab – 198.393 unidades – 1,2%
  7. Dapagliflozina – 185.062 unidades – 1,1%
  8. Bevacizumabe – 178.838 unidades – 1,1%
  9. Enzalutamida – 174.482 unidades – 1,0%
  10. Valsartana + Sacubitril – 166.094 unidades – 1,0%
  11. Metformina – 152.455 unidades – 0,9%
  12. Osimertinibe – 145.221 unidades – 0,9%
  13. Daratumumab – 137.645 unidades – 0,8%
  14. Eltrombopag – 135.913 unidades – 0,8%
  15. Apixabana – 133.965 unidades – 0,8%
  16. Trastuzumabe – 126.324 unidades – 0,7%
  17. Enoxaparina – 123.758 unidades – 0,7%
  18. Rituximabe – 120.601 unidades – 0,7%
  19. Ibrutinibe – 118.553 unidades – 0,7%
  20. Trastuzumabe + emtansina – 118.476 unidades – 0,7%
  21. Brentuximabe vedotina – 115.409 unidades – 0,7%
  22. Metformina + Empagliflozina – 114.997 unidades – 0,7%
  23. Lágrimas artificiais e preparações oftálmicas – 110.496 unidades – 0,7%
  24. Adalimumabe – 108.005 unidades – 0,6%
  25. Linagliptina – 105.333 unidades – 0,6%
  26. Insulina Glargina – 103.770 unidades – 0,6%
  27. Ezetimiba – 100.455 unidades – 0,6%
  28. Lenalidomida – 95.962 unidades – 0,6%
  29. Denosumab – 94.390 unidades – 0,6%
  30. Ruxolitinibe – 93.436 unidades – 0,6%
Juntos, esses 30 medicamentos representaram 26,6% do valor total de medicamentos vendidos pelo canal institucional em 2023.

Problemas com a entrega de medicamentos afetam as principais cidades do país. Foto: Jaiver Nieto. EL TIEMPO

Os 10 principais subgrupos terapêuticos com maior gasto público em medicamentos (2023)
Além do volume de unidades, o relatório detalha os subgrupos terapêuticos que representam maior peso no orçamento nacional, que são os seguintes:
  1. Agentes antineoplásicos – US$ 2.765.123 milhões – Participação: 16,3%
  2. Medicamentos para diabetes – US$ 1.622.727 milhões – 9,6%
  3. Agentes imunossupressores – US$ 1.119.759 milhões – 6,6%
  4. Anti-hemorrágicos – US$ 628.031 milhões – 3,7%
  5. Antitrombóticos – US$ 508.408 milhões – 3,0%
  6. Agentes do sistema renina-angiotensina – US$ 462,186 bilhões – 2,7%
  7. Redutores de lipídios séricos – US$ 424.151 milhões – 2,5%
  8. Terapia endócrina – US$ 396,799 bilhões – 2,3%
  9. Oftalmológicos – US$ 392.946 milhões – 2,3%
  10. Antibacterianos para uso sistêmico – US$ 323.369 milhões – 1,9%
Esses dez grupos terapêuticos foram responsáveis ​​por mais de 50% dos gastos totais, e o relatório destaca que apenas 15 subgrupos são responsáveis ​​por aproximadamente 60% do orçamento público destinado a medicamentos.
Jornalista de Meio Ambiente e Saúde
eltiempo

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