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Com base em dados da NASA, foram identificados buracos negros devorando estrelas massivas.

Com base em dados da NASA, foram identificados buracos negros devorando estrelas massivas.

Buraco negro

iStock

Um grupo de cientistas identificou três exemplos de buracos negros que estão devorando estrelas massivas. A descoberta, publicada na revista Science Advances, sugere que esses fenômenos se enquadram em uma nova categoria de eventos cósmicos.

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O estudo foi baseado em dados espaciais e terrestres da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), da Agência Espacial Europeia (ESA) e de outras instituições.

As informações recolhidas permitiram determinar que esses objetos astronômicos liberaram mais energia do que 100 supernovas , o que se traduz no tipo de explosão cósmica mais energético descoberto até hoje desde o Big Bang.

De acordo com Jason Hinkle, principal autor do estudo, esses buracos negros liberam enormes quantidades de radiação de alta energia nas regiões centrais de suas galáxias hospedeiras, o que tem implicações para os ambientes em que se desenvolvem.

Isso se deve ao fato de que a destruição de estrelas produz luz de alta energia que leva mais de 100 dias para atingir seu brilho máximo e mais de 150 dias para diminuir até a metade de seu brilho máximo. A maneira como a radiação de alta energia afeta o meio ambiente produz emissões de menor energia que os telescópios também podem detectar.

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Buraco negro

Buraco negro

FOTO: iStock

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Essa descoberta também deu origem a uma categoria de eventos cósmicos chamada "transientes nucleares extremos", cuja busca poderia ajudar a revelar alguns dos buracos negros mais massivos do universo. Esse fato se torna ainda mais relevante quando se considera que esses tipos de eventos muitas vezes passam despercebidos por serem silenciosos.

Hinkle também explicou que essas "são a única maneira de termos um holofote para iluminar buracos negros massivos que, de outra forma, estariam adormecidos".

Os pesquisadores do projeto acrescentaram que "o que acho tão empolgante sobre este trabalho é que estamos expandindo os limites do que consideramos os ambientes mais energéticos do universo".

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