Não mexa com a gente! Trump se deleita com demonstração impressionante do poderio militar americano

Soldados orgulhosos marcham em um desfile patriótico ao lado de uma impressionante demonstração de força militar diante de um líder supremo.

Mas essa não era a cena nas ruas de Pyongyang.

O presidente dos EUA , Donald Trump, pareceu seguir o exemplo da Coreia do Norte ao encenar um show descaradamente nacionalista para celebrar o 250º aniversário do Exército dos EUA.

A raríssima exibição de pompa nas ruas de Washington DC coincidiu com o 79º aniversário do presidente.

O evento marcou a primeira vez que tanques passaram pelas ruas da capital em mais de 30 anos, com um sorridente Sr. Trump dizendo: "Queremos nos exibir um pouco".

Um sorridente Sr. Trump saudou suas fileiras enquanto observava, ao lado da primeira-dama Melania e do secretário de defesa Pete Hegseth, as tropas e equipamentos passando, acompanhados por rock animado.

O evento ousado viu helicópteros Apaches, Chinooks e Black Hawk sobrevoando a área enquanto paraquedistas da equipe de exibição Golden Knights desciam, enquanto soldados em uniformes da Segunda Guerra Mundial marchavam.

O evento — criticado por ser caro e não seguir a tradição americana — foi realizado ao mesmo tempo em que milhares de pessoas foram às cidades dos EUA protestar contra o governo Trump em manifestações coordenadas chamadas "No Kings".

Manifestantes empunhavam cartazes pedindo a saída de Trump, acompanhados de gritos como "Trump é um traidor". Em Los Angeles, rajadas de gás lacrimogêneo foram disparadas contra manifestantes.

Mas o Sr. Trump, comandante em chefe dos Estados Unidos, ignorou os dissidentes quando discursou no clímax da celebração do exército e reforçou a demonstração de poder ao descrever os Estados Unidos como "o país mais quente do mundo neste momento".

Os eventos ocorreram horas após um ato de violência política em Minnesota, onde dois legisladores estaduais e suas esposas foram baleados, deixando um casal morto.