Ministro diz que documento de identificação de eleitor não será descartado

Quando os conservadores introduziram a controversa mudança no sistema eleitoral que obrigava as pessoas a levarem documentos de identificação com foto às seções eleitorais para votar, os trabalhistas se opuseram à medida.

Sir Keir Starmer disse que isso poderia colocar as pessoas fora da democracia em risco .

Hoje, o governo decidiu continuar com a política, anunciando que está expandindo os tipos de identificação que serão aceitos.

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Estão em andamento planos para que cartões bancários emitidos no Reino Unido sejam incluídos como formas aceitáveis de identificação. Isso será regulamentado em um novo Projeto de Lei Eleitoral.

O ministro da Democracia disse que a política de identificação de eleitores ainda estava em vigor para evitar "problemas de eleições anteriores", incluindo fraude e outras formas de interferência eleitoral.

Rushanara Ali disse que estava ciente de que eleitores legítimos, incluindo eleitores com deficiência, foram excluídos da votação na última eleição.

Ela acrescentou que seus planos para expandir quais formas de identificação serão aceitas estariam "buscando o equilíbrio certo" de justiça.

Em agosto do ano passado, a Comissão Eleitoral disse que cerca de 3% das pessoas não têm documento de identificação com foto que as habilite a votar.

Isso inclui 14% das pessoas em moradias populares, 10% dos desempregados e 7% das pessoas com deficiência.

A Comissão de Igualdade e Direitos Humanos levantou questões em eleições anteriores sobre se a política de identificação de eleitores é discriminatória em relação a eleitores de minorias étnicas e eleitores com deficiência.

"Estamos preocupados com o impacto que a identificação do eleitor teve sobre pessoas que compartilham certas características protegidas", disse um porta-voz.

"Isso poderia afetar o direito a eleições livres e democráticas, protegido pela Lei dos Direitos Humanos."

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Durante a campanha eleitoral, tanto Angela Rayner quanto o primeiro-ministro disseram que a desproporcionalidade da política era preocupante.

Sir Keir me disse que "iria investigar".

A instituição de caridade para deficientes Mencap recebeu bem a perspectiva de uma revisão na época, mas hoje parece que o governo arquivou esses planos.

O departamento de Nivelamento, Habitação e Comunidades foi contatado para comentar.