Meloni para a ANSA, '80 anos de jornalismo de autoridade'

"A informação é um serviço importante para a política e a democracia", enfatizou a Primeira-Ministra Giorgia Meloni ao visitar a sede da ANSA por ocasião do 80º aniversário da agência. Uma história que começou em 15 de janeiro de 1945 com o primeiro lançamento, o anúncio do ataque aéreo aliado a Berlim. "Nasci no mesmo dia, alguns anos depois, a ANSA também é Capricórnio", sorriu a Primeira-Ministra, parando em frente a uma cópia daquele despacho, durante sua visita à redação, acompanhada pelo presidente da agência, Giulio Anselmi, e pelo diretor, Luigi Contu. "Vim demonstrar meu respeito por uma peça muito importante da história do jornalismo italiano", explicou a Primeira-Ministra em uma breve saudação aos jornalistas na redação, "mas também o respeito que tenho, mesmo como jornalista, pela sua maneira de fazer jornalismo, mesmo em um mundo em transformação, no qual é cada vez mais difícil ser rápido e, ao mesmo tempo, manter a seriedade, tentando verificar as notícias. Porque sei como isso pode ser difícil."
Meloni observou que "neste momento, o jornalismo pode escolher conquistar leitores com sensacionalismo ou com autoridade, e me parece que a ANSA está tentando fazer isso com autoridade". Agradecendo ao primeiro-ministro "pelo reconhecimento do nosso papel", Anselmi acrescentou que o objetivo da Agência é "tentar chegar primeiro, mas sem cometer erros, uma quadratura do círculo difícil de alcançar, um resultado que buscamos em todos esses 80 anos e que é útil para todos aqueles que se alimentam de informação". A ANSA, observou Contu, "foi a primeira agência a ter um arquivo informatizado".
E o nome de Giorgia Meloni apareceu pela primeira vez nas notícias em 25 de novembro de 1993. Um lançamento, cuja cópia emoldurada foi entregue à primeira-ministra (junto com a foto em que ela tocou o sino no Palazzo Chigi pela primeira vez), que noticiava uma assembleia municipal de estudantes em Roma. Naquele dia, estreou a organização estudantil Antenati, mobilizada na época contra a Ministra da Educação, Rosa Russo Iervolino. E Meloni, então com dezesseis anos, estudante do Instituto Vespucci, tomou a palavra: "Que todos os estudantes se organizem em um único movimento e vamos às passeatas sem bandeiras, nem vermelhas nem pretas". Trinta e dois anos depois, ela mesma teve a honra do clique com que a notícia de sua visita foi publicada no ANSA.it.

ansa