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Semar relata morte de marinheiro acusado de furto de combustível

Semar relata morte de marinheiro acusado de furto de combustível

O capitão Abraham Jeremías Pérez Ramírez, chefe da Unidade de Proteção Portuária de Altamira e supostamente implicado na investigação federal sobre a rede de roubo de combustível, foi encontrado morto nesta segunda-feira no porto industrial de Tamaulipas.

De acordo com relatos da imprensa local, que o El Economista não conseguiu corroborar, o capitão teria tirado a própria vida com uma arma de fogo por volta das 9h30, enquanto estava em uma van oficial dentro das instalações portuárias.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) assumiu o controle da cena e da investigação, pois o incidente envolveu um elemento da Marinha (Semar) e foi registrado em jurisdição federal.

Enquanto isso, a Semar confirmou a morte por meio de uma mensagem na rede social X, na qual expressou suas condolências à família, amigos e colegas de Pérez Ramírez.

A instituição garantiu que todo o apoio necessário será prestado e reiterou sua disposição em colaborar no esclarecimento dos fatos.

Roubo de combustível

Pérez Martínez supostamente recebeu propinas relacionadas à apreensão massiva de 10 milhões de litros de diesel em Tampico, Tamaulipas.

Sua carreira profissional esteve ligada a tarefas de segurança nos portos do Golfo do México.

Entre 2015 e 2019, atuou como oficial de inspeção portuária, posteriormente como coordenador de logística naval para operações de segurança (2019–2022) e, desde 2023, ocupa o cargo de chefe da Unidade de Proteção Portuária (UNAPROP) em Altamira, Tamaulipas.

A morte ocorreu um dia após o gabinete de segurança federal anunciar a prisão de 14 pessoas supostamente ligadas à rede de contrabando de combustível, incluindo cinco marinheiros da ativa e um da reserva. Entre os presos estava o vice-almirante Manuel Roberto Farías Laguna, sobrinho do ex-secretário da Marinha Rafael Ojeda.

Durante a coletiva de imprensa do último domingo, o Secretário de Segurança e Proteção ao Cidadão, Omar García Harfuch, informou que, além das prisões, 20 pessoas físicas e jurídicas vinculadas à rede foram adicionadas à Lista de Pessoas Bloqueadas. As operações foram realizadas em Nuevo León, Tamaulipas, Veracruz e Cidade do México.

Chegada do navio desencadeou investigação

A presidente Claudia Sheinbaum Pardo reiterou que o ex-secretário da Marinha, Rafael Ojeda, foi quem apresentou denúncias à Procuradoria-Geral da República (FGR) sobre as operações de contrabando de combustível conhecidas como huachicol fiscal.

Em uma coletiva de imprensa, o presidente mexicano explicou que as recentes prisões de 14 pessoas, incluindo empresários e militares da ativa e da reserva da Marinha, decorreram de uma investigação iniciada após a chegada de um navio ao porto de Tampico. O navio teria sido identificado como transportando uma substância não considerada combustível, o que lhe permitiu entrar com uma autorização temporária. No entanto, após inspeção, constatou-se que, na verdade, continha diesel.

"Quando se constata uma situação evidente, uma rede de corrupção e ilícitos, o que se deve fazer é zerar a impunidade e prender todos os envolvidos", afirmou.

Eleconomista

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