A partir de hoje, a regulamentação entra em vigor: não será mais tão fácil comprar esses medicamentos.

- A partir de 7 de novembro de 2025, entra em vigor uma nova regulamentação que endurece as regras para a prescrição de substâncias narcóticas e psicotrópicas fortes, como fentanil, morfina, oxicodona e cannabis medicinal.
- Antes de prescrever esses medicamentos, o médico deve examinar pessoalmente o paciente e analisar seu histórico de tratamento — uma teleconsulta não será suficiente.
- A prescrição remota só será possível em situações excepcionais, como, por exemplo, no caso de tratamento crônico contínuo e conhecimento documentado da condição do paciente.
- O objetivo das mudanças é reduzir o abuso de opioides e das chamadas máquinas de prescrição, que até então permitiam fácil acesso a drogas com alto potencial de dependência.
O Regulamento do Ministro da Saúde de 29 de outubro de 2024, que altera o Regulamento sobre drogas narcóticas, substâncias psicotrópicas, precursores de categoria 1 e preparações que contenham essas drogas ou substâncias, tem como objetivo aumentar a segurança do paciente e reduzir o risco de dependência .
A partir de 7 de novembro de 2025, os médicos serão obrigados a examinar diretamente os pacientes e revisar seu histórico de medicamentos antes de prescrever remédios como fentanil, morfina, oxicodona ou cannabis . Essa abordagem visa reduzir o risco de erros de medicação e dependência de medicamentos potentes.
Prescrição remota apenas em alguns casos.A alteração do regulamento é uma resposta a dois problemas interligados: o número crescente de casos de abuso de opioides e a popularidade das chamadas máquinas de prescrição, que facilitam perigosamente o acesso até mesmo a medicamentos fortes.
A prescrição remota só será possível em circunstâncias excepcionais – principalmente quando o médico der continuidade a um tratamento previamente iniciado e estiver ciente do estado de saúde do paciente . Nesses casos, por exemplo, em doenças crônicas, será possível emitir uma receita eletrônica após uma consulta online. No entanto, a decisão deverá ser respaldada por documentação médica e um exame presencial prévio.
Em outras situações, um médico não pode emitir uma receita com base apenas em uma entrevista por telefone ou formulário online. Um paciente que solicitar um analgésico forte ou sedativo pela primeira vez deverá comparecer a uma consulta presencial. Essa solução visa aprimorar o controle sobre a prescrição de medicamentos com alto potencial de dependência.
Conforme podemos ler no site infor.pl, o Ministério da Saúde garante que as mudanças foram bem planejadas e que o tratamento atual será continuado sem a necessidade de exame presencial do paciente, o que é particularmente importante no caso de substâncias com alto potencial de dependência.
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