Precisamos de análises relevantes para doenças raras. Já temos bons exemplos.

"Quando falamos de doenças raras, estamos falando de condições que normalmente afetam 1 em cada 2.000 pessoas. Portanto, não são comuns. Por que estamos falando delas? Porque, considerando que o número dessas doenças gira em torno de 10.000, isso significa que somente na Polônia, entre 2,5 e 3 milhões de pessoas sofrem com elas. No entanto, apenas uma pequena porcentagem dos pacientes que sofrem dessas doenças raras tem acesso a tratamentos", lembra Gábor Sztaniszláv, CEO da Ipsen Polônia.
— A Ipsen, empresa que represento, concentra-se na área de doenças hepáticas raras, para as quais geralmente não existem outras opções de tratamento eficazes — acrescenta.
Ele observa que, quando avaliamos terapias no processo de reembolso na Polônia ou em qualquer outro país, os métodos padrão não trazem o efeito desejado porque o uso da análise tradicional de custo-efetividade não é adequado no caso de doenças raras.
É por isso que a análise multicritério é tão importante na tomada de decisões e já está sendo utilizada em diversos países europeus. Os Países Baixos e a Itália são excelentes exemplos.
"Estamos muito satisfeitos que este tipo de método esteja sendo considerado para a alteração da Lei de Reembolso de Medicamentos na Polônia. Claro que, como sempre, o diabo está nos detalhes. Os critérios que definimos e o peso que lhes atribuímos podem fazer uma enorme diferença", afirma o diretor Sztaniszláv.
Ele acrescenta: - Espero continuar o diálogo com a participação de especialistas médicos, pacientes e também representantes da indústria, pois cada uma dessas opiniões será de grande importância para atingirmos o objetivo comum de avaliar e analisar objetivamente quais terapias devem ser reembolsadas e quais não devem.
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