As primeiras palavras de Jan Urban como treinador da seleção nacional: Não falaremos de nenhuma revolução

No início da conferência, o presidente da Federação Polonesa de Futebol (PZPN) afirmou que a duração do contrato do novo técnico era uma questão de sua responsabilidade e da federação, e que não a divulgaria. Ele também explicou que longas esperas por um novo técnico não eram incomuns. Citou as seleções brasileira e inglesa como exemplos, onde processos semelhantes estavam ocorrendo.
Jan Urban na primeira conferência: Uma grande honra"Gostaria de agradecer imensamente a confiança de vocês. É algo incrível, uma enorme honra e orgulho estar neste lugar. Acho que todo treinador, ao começar a carreira, gostaria de estar neste lugar", começou ele. Ele também enfatizou sua consciência da responsabilidade e das expectativas dos torcedores.
Uma pergunta sobre Robert Lewandowski e a braçadeira de capitão também foi levantada. Jan Urban respondeu afirmando que uma coletiva de imprensa não seria o local apropriado para abordar tal assunto. No entanto, ele revelou que sua maneira de tentar resolver a situação seria "simplesmente conversar".
"Quero ouvir um, dois, três lados, e veremos como sairemos dessa situação. Espero que seja bom, porque é disso que a seleção precisa. A atmosfera tem que ser boa, porque no futebol altamente competitivo de hoje, essa famosa atmosfera é incrivelmente importante. Muitas vezes, é o fator decisivo em momentos-chave que decide se um time vence ou outro", afirmou.
Jan Urban na seleção nacional: Não haverá revoluçãoJan Urban não quis criticar seus antecessores, nem anunciou mudanças radicais ou prometeu um jogo ofensivo. Ele enfatizou que provavelmente continuaria trabalhando com o mesmo grupo de jogadores. "No entanto, detalhes podem ser alterados. A formação do jogador, as exigências sobre o jogador", disse ele.
"O trabalho de todo treinador é extrair o máximo de cada indivíduo, o que resultará em um desempenho significativamente melhor do time. A simples análise de como o nosso time jogará nem sempre reflete o seu potencial", ressaltou.
Urban também enfatizou diversas vezes que o problema são os jogadores internacionais que não jogam. "Eu era jogador de futebol profissional, e você não pode enganar seu corpo se não joga há dois meses e acha que já treinou por dois meses. Sim, você está fisicamente pronto, mas não estará na mesma forma ideal porque não joga há muito tempo", explicou. Ele admitiu que às vezes vale a pena investir em um jogador inferior, mas que ainda esteja em ritmo de jogo.
"Teremos que tomar muitas pequenas decisões. Não vamos falar de nenhuma revolução. Não acredito em reconstruir a seleção, porque é um processo natural", admitiu. "Hoje, direi que podemos esperar mudanças na seleção, mas não quero fazer mudanças por mudar", acrescentou.
Leia também: Este será o "braço direito" de Jan Urban. Um passado surpreendente na seleção. Leia também: Esta é a ideia do novo técnico para a seleção polonesa. "Eu gosto deste tipo de futebol."
Wprost