Magiera: Algumas perguntas antes da final da VNL em Łódź

Os resultados estão todos prontos, embora, após derrotas para o Brasil e, principalmente, para o Japão, ainda haja um leve sentimento de insatisfação. Vitórias contra seleções como Coreia e Bulgária são essenciais para a nossa seleção. O retrospecto geral da seleção nacional na série da Liga das Nações deste ano é de nove vitórias e três derrotas.

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O resultado geral foi muito bom, especialmente porque Lavarini agiu como prometido, tratando a fase classificatória como uma espécie de campo de testes, dando a todos os jogadores que levou consigo na turnê pela Sérvia e Japão tempo de jogo estendido, muitas vezes em detrimento do resultado da partida. Provavelmente não haverá mudanças neste elenco de quatorze jogadores e, salvo problemas de saúde ou lesões imprevistos, veremos os mesmos jogadores dos torneios de Belgrado e Chiba não apenas na final da Liga das Nações em Łódź, mas também no Campeonato Mundial na Tailândia. A única dúvida é: em qual escalação?

Parecia que a escalação de Katarzyna Wenerska – Magdalena Stysiak, Agnieszka Korneluk – Magdalena Jurczyk, Martyna Łukasik – Martyna Czyrniańska e Aleksandra Szczygłowska era intocável e que a hierarquia em cada posição permaneceria intacta. No entanto, isso não parece mais ser o caso hoje, já que as ações de Magdalena Stysiak e Magdalena Jurczyk caíram ligeiramente desde o último torneio. Aleksandra Gryka foi a maior vencedora recentemente. Paulina Damaske teve alguns bons momentos, e Malwina Smarzek mostrou uma atuação muito forte, parecendo em alguns momentos muito mais impressionante do que Stysiak.

E aqui precisamos parar por um momento. Muitos torcedores acreditam que Magdalena Stysiak, ao decidir se transferir para um dos melhores clubes do mundo, o Fenerbahçe Istambul, desperdiçou os últimos dois anos, já que praticamente não jogou nenhum deles, dando lugar a Melisa Vargas. Não sei se avaliações tão diretas, ou mesmo drásticas, sobre a escolha de clube da jogadora de vôlei são justas e imparciais, mas é inegável que esse tempo não foi tanto desperdiçado, mas certamente não foi totalmente aproveitado. Tudo se resume à percepção comum de falta de experiência, que por sua vez se traduz em falta de tomada de decisão automática, e essa falta de automaticidade desencadeia imediatamente todas as lacunas e deficiências em seu jogo, que decorrem de seu próprio treinamento, mas isso é assunto para outra ocasião.

Magdalena Stysiak é uma atleta competitiva que exige muito de si mesma e tem consciência de que ainda está longe de sua forma ideal. Ela deixou isso claro em suas declarações e agora precisa dar o próximo passo: aceitar a situação e demonstrar considerável maturidade, sem se ofender com ninguém, mas simplesmente continuar se esforçando. Malwina Smarzek é um ótimo exemplo.

Estou muito curioso para ver qual time Stefano Lavarini escalará nas quartas de final da Liga das Nações. Jogaremos contra a China, que terminou em quinto lugar no torneio entre fases, para avançar para a final. Vencemos por 3 a 1 no primeiro torneio em Pequim, mas isso não importa hoje. Uma história completamente nova será escrita em Łódź. Tomara que seja uma final com medalhas para nossa equipe de vôlei.

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