Presidente do Brasil anuncia 'reaproximação estratégica' com a China

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Pequim no sábado para uma visita de três dias que, segundo ele, visa uma "aproximação estratégica" com a China e amplia o diálogo de Pequim com a América Latina por meio do Fórum China-CELAC.
Na capital chinesa, Lula se encontrará com o presidente Xi Jinping e planeja assinar pelo menos dezesseis acordos e arranjos, incluindo: cooperação nas áreas de agricultura, comércio, investimentos chineses no Brasil, indústria, energia, mineração, ciência, tecnologia, saúde e cultura.
Mais cedo, o presidente brasileiro esteve em Moscou, onde participou das comemorações dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial e se encontrou com o presidente Vladimir Putin.
"Cheguei a Pequim, onde pretendo assinar novos acordos de cooperação em diversas áreas. Este será mais um grande passo nas relações de amizade e aproximação estratégica com a China", escreveu o presidente brasileiro em breve declaração publicada nas redes sociais brasileiras.
Durante a atual visita do presidente brasileiro à capital chinesa, a quarta em pouco mais de dois anos, ele deve assinar um total de dezesseis acordos negociados nos dias 12 e 13 de maio, enquanto outros 32 acordos estão em discussão.
Antes da partida do presidente Lula da Silva para Pequim, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) elaborou quatrocentos projetos cuidadosamente elaborados para a expansão do comércio brasileiro-chinês, propondo, entre outras coisas: substituir produtos americanos específicos por produtos brasileiros. Isso inclui, entre outros: equipamentos modernos de refrigeração.
O presidente Lula da Silvia está acompanhado em sua viagem à China por quase duzentos empresários brasileiros.
Como comentaristas da mídia brasileira vêm enfatizando nos últimos dias, o encontro entre os presidentes do Brasil e da China durante a visita de Lula da Silva a Pequim ocorrerá à sombra da política aduaneira do presidente dos EUA, Donald Trump, que prejudica principalmente os interesses da China, mas também é dolorosamente sentida por todos os países da América Latina e do Caribe.
Donald Trump disse que os países latino-americanos terão que escolher entre os Estados Unidos e a China. Ele destacou a recente declaração do governo panamenho de que não pretende continuar participando da Iniciativa Cinturão e Rota da China como um exemplo de decisão correta. (PAP)
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