Ex-Flamengo fará 'final do bilhão' na Inglaterra e ganhou música da torcida

Adaptação. "A principal dificuldade, talvez, é na questão de idioma, cultura e costumes. Não é fácil sair do Brasil jovem para trabalhar longe da família e dos amigos. Mas eu posso dizer que tive sorte porque sempre fui muito bem tratado em todos os clubes."
Importância de atuar em diferentes ligas. "Cada uma tem a sua particularidade. O mais importante para um atleta é entender que pode melhorar aonde quer que esteja. Sempre busquei aprender muito em cada uma e, hoje, me considero um jogador mais completo e uma pessoa mais madura."
Ponto forte do Sheffield. "No ano passado, quando a gente estava na Premier, uma das nossas maiores dificuldades era o fato de sermos um time mais reativo — marcando mais do que jogando. Nesta temporada, tivemos algumas mudanças no elenco e conseguimos impor mais o nosso ritmo,. Hoje, a a gente consegue ter mais a posse. Eu mesmo pude desempenhar melhor o meu papel, mais parecido com o que fazia no Flamengo."
Assiste a jogos do futebol brasileiro? "Por causa do fuso e da minha rotina, não consigo acompanhar como gostaria. Mas sempre que dá, eu vejo uns joguinhos, principalmente do Flamengo."
Seleção é possível? "Um dos meus principais objetivos é entrar no radar e poder representar o meu país. Mas isso é algo que não atrapalha o meu dia a dia. Pelo contrário: isso só me deixa ainda mais focado para dar o meu melhor todos os dias aqui. Se eu estiver performando bem, a oportunidade pode aparecer e eu tenho que estar preparado."
uol